Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Scarcella, Daniele dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-06112018-154710/
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Resumo: |
Introdução: A osteoartrite é uma doença incapacitante que pode afetar de 6% a 12% da população adulta e mais de um terço das pessoas com mais de 65 anos de idade. Objetivo: Verificar o efeito funcional e analgésico de técnicas como orientações de proteção articular e conservação de energia, tecnologia assistiva (órteses e adaptações) e exercícios no tratamento de pacientes com osteoartrite das mãos, quando comparados a um grupo que recebeu apenas as orientações de proteção articular e conservação de energia. Métodos: Estudo retrospectivo e experimental de caso controle não randomizado. Orientações de proteção articular e conservação de energia foram organizadas em 8 grupos diferentes, com aulas teóricas e práticas. Os participantes foram acompanhados por dois anos, avaliados com os questionários Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ), força de preensão palmar mensurada com dinamômetro Jamar, força de pinça chave, força de pinça trípode e força de pinça da polpa a polpa mensurada com o dinamômetro B & L Pinch-gauge. Os grupos foram divididos entre 1 e 2, o grupo 1 foi composto por pacientes que realizaram apenas as orientações das aulas teóricas e práticas, enquanto o grupo 2, além das orientações, recebeu órteses com modelos órtese de posicionamento de punho e dedos volar, abdutores curtos de polegar e dedeiras de apoio volar para uso noturno, visando o alívio da dor, a estabilização das articulações afetadas e a prevenção do surgimento/agravamento de deformidades. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina sob o número 1.816.207 e foi submetido ao Clinical Trials com o número de identificação NTC03173989. Resultados: Após a aplicação dos questionários observamos que os pacientes apresentaram os seguintes valores, em média, respectivamente nos três momentos de avaliação (inicial/ 1 ano/ 2 anos): HAQ, DASH (sem diferenças entre os momentos de avaliação em ambos os grupos), força preensão manual direita/esquerda (22,4/ 22,0/ 22,8 kg) / (22,3/ 17,/ 20,6 kg), força de pinça bipolpar direita/esquerda (4,2/ 4,0/ 4,5 kg) / (3,9/ 3,6/ 4,2 kg), força de pinça chave direita/ esquerda(6,5/ 5,7/ 6,5 kg) / (6,0/ 5,6/ 6,4 kg) e força de pinça trípode direita/ esquerda (5,5/4,2/ 5,1 kg) / (5,2/ 3,9/ 5,0). Nota-se uma diminuição da força do primeiro para o segundo momento que coincide com o uso das órteses e uma melhora do segundo para o terceiro momento que coincide com a realização dos exercícios, com discreto aumento em relação a algumas avaliações iniciais. Não houve diferença entre momentos no grupo em que a intervenção foi apenas a proteção articular e em ambos os grupos para os questionários de avaliação funcional. Conclusão: Na comparação entre os momentos de avaliação em cada grupo isoladamente, há uma diminuição na força do primeiro para o segundo momento, que coincide com o uso das órteses, do segundo para o terceiro momento há uma melhora da força que coincide com a realização de exercícios. O uso de órteses juntamente com a realização de exercícios aparenta ser um tratamento mais efetivo, ao menos para manutenção da força (manter) sem dor, sem diminuição da capacidade funcional. A proteção articular aparenta ser mais efetiva como tratamento preventivo |