Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Regina Eli de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191218-160805/
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Resumo: |
Com o objetivo de se inferir sobre a resistência genética, no campo, de quatro genótipos (Fx 25, RRIM 600, IAN 717 e progênie de Fx 25) de seringueira na região do Vale do Ribeira (municípios de Pariquera-Açú e Registro), analisou-se o progresso de doença em termos de quantidade de folíolos caídos durante 2 anos agrícolas (1984/85 e 1985/86). Procedeu-se urna análise de regressão dos dados, testando-se 3 tipos de transformações, sendo a monomolecular a que se mostrou mais adequada, com valores de R2 mais altos na grande maioria dos casos. Analisou-se estatisticamente, os dados nos períodos de queda foliar e respectivos reenfolhamentos de cada material, em cada ano considerado. Com base nas taxas aparente de infecção (r) apresentadas, teve-se o ordenamento dos genótipos em cada período e ano estudado. Tanto nos períodos de queda foliar, como nos de reenfolhamento, o ordenamento dos genótipos, não se manteve constante, o que a princípio foi contra a teoria clássica de Van der Plank. Estas inversões no ordenamento, foram caracterizadas, principalmente, pela progênie de Fx 25, que de mais susceptível passou a ser o genótipo mais resistente. de um ano agrícola para outro, durante o reenfolhamento; e para o clone RRIM 600 que, apesar de geneticamente mais susceptível que o clone IAN 717, mostrou-se, no segundo ano, com uma taxa de infecção (r) bastante inferior ao mesmo e muito próxima a do clone mais resistente (Fx 25). Tal inversão foi explicada com base nos dados climáticos de precipitação pluviométrica existentes nos primeiros 12 dias de cada reenfolhamento, em cada ano. Assim, comparando a situação climática presente durante estes períodos nos 2 anos considerados, concluiu-se que nos casos em que houve a inversão no ordenamento dos genótipos (segundo ano), o período mais susceptível para a infecção do patógeno não coincidiu com condições climáticas adequadas para o seu desenvolvimento. O fato desses materiais terem evitado geneticamente, através do seu hábito fenológico, os contatos com o patógeno, foi definido como um mecanismo de evitação, segundo PARLEVLIET (1981). A resistência vertical não pôde ser avaliada, enquanto que a resistência horizontal só pôde ser detectada durante a fase de queda foliar que procedesse um ano agrícola em que não tivesse ocorrido o processo de evitação. O aproveitamento da evitação deve ser melhor estudado, buscando um aperfeiçoamento do controle integrado para as doenças da seringueira. |