Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Jéssica Regina Nahas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-15072019-072310/
|
Resumo: |
Introdução: A psicodinâmica do trabalho abrange um olhar amplo frente ao aspecto físico, psíquico e social dos trabalhadores, ao inverso do modelo tradicional que reduz o trabalhador, impossibilitando-o de mostrar as suas competências. Assim, o trabalho se torna importante, pois vai além da produção, ele favorece a subjetividade de provar - se a si mesma, de realizarse. Objetivos: Compreender a saúde mental de trabalhadores de universidade pública relacionada ao seu processo de trabalho; analisar o processo de trabalho vivenciado por eles e identificar as possíveis causas de prazer e sofrimento no trabalho. Materiais e método: Pesquisa qualitativa que contou com 12 trabalhadores de universidade pública localizada no município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e norteada com perguntas semiestruturadas. Os discursos foram categorizados segundo a Análise de Conteúdo e discutidos conforme a Teoria da Psicodinâmica do Trabalho de Dejours. Resultados: A maioria dos entrevistados era do sexo feminino, com idade no intervalo entre 30 a 39 anos, trabalhava na instituição de 6 a 10 anos e a metade era casada. Os discursos tiveram como pilares: a fadiga, a frustação e a organização do trabalho que originaram as categorias de análise: presença de fadiga no trabalho, presença de frustração e organização no trabalho e as subcategorias: alienação no trabalho; a falta de reconhecimento no trabalho; o sofrimento patogênico; a importância do processo de trabalho; o trabalho cooperativo; a relevância da comunicação e o prazer no trabalho. Os relatos mostraram respostas profundas relacionadas à saúde mental e física dos participantes com presença de prazer, mas também sofrimento patogênico. Conclusão: Sabemos que a crise na universidade pode impactar na satisfação destes participantes, da população que os mesmos atendem, tanto estudantes como professores. Então, é relevante que exista um olhar mais humanizado para esses trabalhadores e que se criem estratégias para amenizar esses sofrimentos visando reafirmar a importância desses trabalhadores na Instituição e possibilitando melhoria na qualidade de vida. |