Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mello, Leonardo Henriques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21137/tde-22022017-181101/
|
Resumo: |
A distribuição espacial e o histórico deposicional de poluentes orgânicos persistentes (POPs) em sedimentos foram avaliados no ecossistema marino-estuarino da Ilha do Marajó, Pará. Os pesticidas predominantes nos sedimentos da camada superficial foram os HCHs (<0,04 e 0,90 ng g-1) e DDTs (<0,02 - 2,72 ng g-1), em peso seco. PCBs e PBDEs não foram detectados. HCHs predominaram no Estuário do Rio Paracauari indicando uso recente provavelmente relacionado à atividade madeireira. DDTs foram detectados na Praia do Pesqueiro e nos testemunhos sedimentares (<0,02 - 12,31 ng g-1 peso seco) do Mercado, Fazenda e Paracauari. Os valores máximos de DDT ocorreram entre 1982 e 2008 e são associados com campanhas de saúde púbica. Há uma redução gradativa até o presente que coincide com a substituição do DDT por piretróides. A razão ΣDDDs / ΣDDEs, predominantemente < 1, indicou a ocorrência de processos decomposicionais aeróbicos. No geral, as condições ambientais não favorecem o acúmulo de pesticidas nos sedimentos, sendo que os valores estão abaixo do limite provável para causar efeitos adversos exceto para HCHs no Estuário do Rio Paracauari. O presente trabalho estabeleceu a distribuição de POPs na Ilha do Marajó e poderá contribuir para o processo de gestão costeira e ambiental da região. |