Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Magalhaes, Ana Ligia de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-24112021-122705/
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Resumo: |
Esta dissertação trata das transformações decorrentes da financeirização das infraestruturas, por meio da análise da sofisticação na forma como elas passam a ser construídas, exploradas e financiadas a partir do contexto de reestruturação capitalista e avanço de políticas e instrumentos neoliberais. Utilizando o conceito de formas de produção como instrumento metodológico para a análise que perpassa os níveis imediato, global e total, a dissertação propõe a articulação entre debate teórico e pesquisa empírica para compreensão das novas relações sociais de produção que se estabelecem e dos agentes econômicos hegemônicos que se transformam no contexto do capitalismo patrimonial, quando a captura de rendas se torna central e as infraestruturas se transformam em engrenagens de acumulação fictícia. Nesse contexto, as Parcerias Público-Privadas emergem como instrumento do amplo processo de privatizações em curso desde os anos 1990 no Brasil, o que é revelado por meio do estudo de caso da infraestrutura metroviária de São Paulo. Trabalhamos com a hipótese de que a Linha 4 Amarela já se pauta pela lógica financeira e neoliberal, consolidando em seu planejamento, construção, exploração e financiamento práticas que revelam o avanço do processo de financeirização das infraestruturas conduzidas pelos agentes hegemônicos atuantes em sua provisão. Dentre esses agentes, destacamos os grupos econômicos das grandes empreiteiras nacionais, presentes na forma de produção por empreitada das três primeiras linhas do metrô e que se mantém na nova modelagem conformada para a Linha 4, passando a atuar tanto nas obras quanto na exploração privada dos serviços de transporte de passageiros, por meio da concessionária CCR. |