Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Shinzato, Mirian Chieko |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-21102015-144107/
|
Resumo: |
A vermiculita é um mineral secundário resultante da alteração de micas; geralmente encontrada na forma de placas centimétricas (vermiculita macroscópica), ou na fração argila de solos. Neste trabalho, a vermiculita macroscópica proveniente da jazida de Massapé-Paulistana, localizada no município de Paulistana, sudeste do Estado de Piauí, foi utilizada nas formas natural e piroexpandida, com o objetivo de estudar sua propriedade de reter metais em solução. Análises químicas e mineralógicas permitiram definir a seguinte fórmula estrutural para o mineral estudado: (\'Ca IND. 0.256\' \'K IND. 0.159\' \'Na IND. 0.058\') (\'Mg IND. 2.56\' \'\'Fe POT. 3+\' IND. 0.255\' \'\'Fe POT. 2+\' IND. 0.092\' \'Ti IND. 0.042\' \'Mn IND. 0.005\' \'Li IND. 0.005\') [ (\'Si IND. 3.043\' \'Al IND. 0.848\' \'\'Fe POT. 3+\' IND. 0.109\') \'O IND. 10\'] . \'(OH) IND. 2\' . 4.16 \'H IND. 2\'O A vermiculita de Massapé-Paulistana apresenta superfície específica (SE) e capacidade de troca catiônica (CTC) elevadas, quando micronizadas (< 200 mesh). A sua forma piroexpandida apresenta, no entanto, uma SE maior que a amostra natural, porém a sua CTC é mais baixa. A pequena CTC apresentada pela amostra expandida decorre da perda de água interfoliar durante o processo piroexpansão, dificultando, desta forma, a mobilidade dos cátions na posição interfoliar. Experiências realizadas com a amostra natural micronizada utilizando soluções salinas de natureza diversas (\'Na POT. +\', \'K POT. +\', \'Ba POT. 2+\', \'Mg POT. 2+\', \'H IND. 3\'\'O POT. +\') permitiram verificar que a facilidade de troca catiônica está diretamente relacionada com as características dos íons: quanto maior o grau de hidratação do cátion interfoliar do mineral, em relação ao do cátion da solução, maior é sua facilidade de troca. Por este motivo, procurou-se utilizar, para os ensaios de troca iônica com metais pesados (\'Pb POT. 2+\', \'Cu POT. 2+\', \'Ni POT. 2+\'), amostras de vermiculita natural e aquelas saturadas previamente com cátions altamente hidratáveis (\'H IND. 3\'\'O POT. +\', \'Mg POT. 2+\'). Obteve-se para a vermiculita com \'H IND. 3\'\'O POT. +\' resultados satisfatórios em ensaios de troca com os íons cobre, chumbo e níquel. A amostra natural e aquela saturada com magnésio mostraram-se eficientes na troca com chumbo, entretanto, exibiram eficiências razoáveis na troca com níquel e cobre. A recuperação destes metais pesados retidos na estrutura das vermiculitas foi efetuada utilizando-se soluções de EDTA para acelerar o processo de troca. |