Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marina Scarulis Mamede dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-06082008-143331/
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Resumo: |
A cirurgia da remoção da mama, associada à linfadenectomia axilar, tem sido o tratamento tradicional do câncer de mama. Apesar dos seus benefícios, a cirurgia está associada a algumas seqüelas e complicações, entre elas, as alterações de sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial. Objetivos: Analisar, através do estesiômetro de Semmes-Weinstein, as alterações de sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial, em mulheres que realizaram linfadenectomia axilar, por câncer de mama; identificar os descritores de alteração de sensibilidade, segundo a percepção dessas mulheres; comparar a sensibilidade entre mulheres com e sem linfadenectomia axilar; comparar a percepção da sensibilidade de mulheres com linfadenectomia com a resposta obtida com a utilização do estesiômetro. Métodos: Foi aplicado o estesiômetro de Semmes-Weinstein para a avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial e um questionário com dados pessoais e sociodemográficos, acerca do tratamento e sobre a percepção da sensibilidade no membro superior. Participaram desse estudo, 94 mulheres, divididas em dois grupos: um grupo composto por 47 mulheres que realizaram linfadenectomia axilar por câncer de mama e um grupo composto por 47 mulheres não diagnosticadas por câncer de mama e sem qualquer tipo de cirurgia nas axilas. Em cada participante foi realizado o teste com o estesiômetro, por duas vezes consecutivas, e no grupo com cirurgia, também foi aplicado o questionário. Resultados: A prevalência de alteração de sensibilidade, avaliada por meio do estesiômetro de Semmes-Weinstein foi alta, mostrando que 85,1% das mulheres do grupo com linfadenectomia axilar tiveram respostas abaixo dos valores considerados de normalidade, baseado nas respostas do grupo sem linfadenectomia axilar. Foi confirmada a repetibilidade na aplicação do estesiômetro, no grupo com linfadenectomia, através do teste de Kappa (p = 0,8696). O sintoma mais relatado foi adormecimento (70,2%). Conclusões: Na população desse estudo, a queixa de alterações de sensibilidade teve alta prevalência e consideramos o estesiômetro um aparelho de fácil aplicação na prática clínica, baixo custo e confiável. Porém, enfatizamos a importância do treinamento do profissional que irá aplicá-lo e a padronização do teste, de acordo com as orientações do fabricante. |