Potencialidade de espécies de Eucalyptus para produção de madeira serrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Barchet, Vitor Gonzaga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-20191218-160537/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar comparativamente quinze espécies de Eucalyptus, de quatro subgêneros diferentes, do ponto de vista da produção de madeira serrada. Foram levadas em consideração nove variáveis, principalmente, aquelas que são manifestações diretas das tensões de crescimento. As espécies estudadas foram, na maioria, ainda desconhecidas no cenário madeireiro Brasileiro como o Eucalyptus pellita, E. citriodora, E. cloeziana, E. microcorys, E. phaeotricha, E. maculata, E. paniculata, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. propinqua, E. resinifera, E. saligna, E. tereticornis, E. torelliana e o E. urophylla. As árvores selecionadas, de idade variando entre 17 e 21 anos, foram serradas em uma serra de fita simples segundo a técnica de cortes tangenciais semi-balanceados. Todas as espécies foram organizadas em ordem decrescente de qualidade, tanto dentro do gênero como dentro de subgêneros. O Subgênero Corymbia foi superior ao Monocalyptus e Idiógenes e dentro dele destacou-se o E. torelliana. As demais espécies apresentaram defeitos superiores aos do E. torelliana, mas a grande variabilidade observada entre árvores, para a maioria das variáveis estudadas, indica a grande potencialidade de novas espécies. Foi possível observar uma magnífica variação de cores as quais não podem sequer ser imaginadas pela observação externa da casca ou do fenótipo global das árvores. Concluiu-se que a potencialidade do gênero Eucalyptus para serraria é enorme, mas, há a necessidade de um amplo trabalho de melhoramento florestal de espécies novas e um adequado manejo florestal orientado para a produção de madeira serrada