Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Luciane de Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-11022011-090813/
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Resumo: |
A cana-de-açúcar é uma das principais e dos mais antigos cultivos do Brasil, ocupando lugar de destaque na economia do país devido à produção de açúcar e etanol. Atualmente, São Paulo é o principal estado produtor, impulsionando a economia brasileira devido as suas grandes áreas plantadas. O uso de reguladores vegetais vem se tornando uma prática rotineira, objetivando maximizar o potencial produtivo das culturas, promovendo melhorias na qualidade, otimizando os resultados agroindustriais e econômicos. Giberelina é um hormônio conhecido como promotor de crescimento e alongamento das plantas. O ethephon é um maturador vegetal muito utilizado na cultura da cana, promovendo a liberação de etileno quando em contato com o tecido vegetal. O objetivo do trabalho foi estudar a eficácia dos reguladores vegetais giberelina (GA) e ethephon (CEPA) aplicados em diferentes fases do desenvolvimento inicial, na morfologia e aspectos tecnológicos da cana-de-açúcar. Para isso foram efetuados quatro experimentos. As concentrações aplicadas de GA (0; 10; 25; 50 e 75 mg L-1) e CEPA (0; 225; 450; 900 e 1000 mg L-1), foram iguais nos dois primeiros experimentos. O primeiro experimento foi realizado no Horto Experimental do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP, com a pulverização dos toletes, com dez repetições e o segundo foi realizado na Estação Experimental da Syngenta em Holambra com a pulverização de plantas jovens (na soqueira), com quatro repetições, sendo que os parâmetros biométricos foram avaliados quinzenalmente até aos 90 dias após o plantio (DAP). O terceiro experimento foi efetuado em casa de vegetação no Horto Experimental do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP, sendo que para a avaliação dos parâmetros tecnológicos no início do desenvolvimento, pulverizaram-se toletes com GA 50 mg L-1 e CEPA 900 mg L-1 além do controle, utilizando-se de cinco repetições. As amostras foram coletadas e congeladas, para posteriores análises tecnológicas. No quarto experimento, avaliou-se a aplicação dos reguladores vegetais in vitro, onde se aplicou GA (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mg L-1) e CEPA (0; 25; 50; 100; 200 mg L-1), com 5 repetições. Os resultados foram submetidos a análise de variância pelo teste F, e comparados pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade. No primeiro experimento, a aplicação de GA nos toletes reduziu de forma geral o desenvovimento inicial das plantas, enquanto os tratamentos com CEPA apresentaram resultados promissores ao desenvolvimento inicial, quando os parâmetros avaliados foram os perfilhos. No segundo experimento, a aplicação de GA em soqueira aumentou a altura da planta, sendo que CEPA retardou a altura das plantas e incrementou o número de perfilhos. No terceiro experimento, nas avaliações tecnológicas, GA e CEPA afetaram temporariamente os teores de açúcares totais produzidos nas folhas. No colmo, CEPA e GA afetaram de forma geral os parâmetros tecnológicos, reduzindo as atividades das invertases e os açúcares redutores e totais e No quarto experimento, a aplicação in vitro de GA, reduziu o número de perfilhos, enquanto aplicação de CEPA incrementou o número de perfilhos e reduziu a altura das plantas. |