Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Ligia Pavan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-05052023-143541/
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Resumo: |
Duas imagens são predominantes enquanto características essenciais do leviatã: a de ser ele uma pessoa artificial e um deus mortal. A morte do leviatã ou do estado e uma imagem, metáfora derivada de outra metáfora clássica da teoria politica: a analogia entre o corpo humano e o corpo politico. Assim como as doenças afetam e destroem o corpo humano, as sedições afetam e enfraquecem o corpo politico e podem até mesmo levá-lo a morte: a guerra civil. O homem, obra da arte divina, e tao mortal quanto a sua criação, o leviatã. A constituição dessa pessoa artificial, da qual a alma seria a soberania, e o tema abordado na presente dissertação. O estado, em parte produto das paixões medo e esperança, em parte obra do cálculo racional e obra eminentemente humana. O caráter artificial de sua origem e o elemento do qual deriva sua legitimidade. A artificialidade pressupõe não só a laicização do estado mas também a capacidade humana para a criação |