Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Calderan, Mariana Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-26042016-094858/
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Resumo: |
Ainda não existe consenso sobre os aspectos etiológicos e sinais e sintomas do bruxismo, especialmente em crianças. Poucas são as evidências que demonstraram a relação entre estresse, ansiedade e bruxismo. Além disso, a força de mordida pode ser alterada em pacientes com este tipo de manifestação. O presente estudo teve por objetivos avaliar a relação do bruxismo com: ansiedade, estresse, hábitos do sono, força máxima de mordida, a presença de sinais de DTM, características morfológicas e funcionais de oclusão de crianças e de crianças de 6 a 8 anos. A amostra foi dividida e dois grupos: Grupo I: Crianças com Bruxismo e Grupo II: Crianças sem bruxismo. O diagnóstico de bruxismo foi realizado de acordo com os critérios da American Academy of Sleep Medicine e pela observação de facetas de desgaste dentários. Os níveis de estresse e ansiedade, assim como os hábitos do sono foram avaliados por meio da aplicação de questionários específicos sobre os mesmos aos pais (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) e às crianças (Child Stress Scale- CSS-Brasil). A força máxima de mordida foi determinada por meio de um gnatodinanômetro digital. A presença de sinais de DTM e características morfológicas e funcionais de oclusão foram verificadas de acordo com exame clínico realizado em cadeira odontológica. Os dados desse estudo foram submetidos à análise estatística pelo teste T não pareado para comparar as médias e a presença de diferenças estatísticas das variáveis como idade, força de mordida direita e esquerda e IMC dos grupos I e II. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis presentes e os grupos estudados. O coeficiente V de Cramer foi utilizado para verificar se há associação entre sinais e sintomas de DTM, Classificação de máoclusão de Angle e a presença de mordida cruzada com o perfil dos grupos estudados. O U de Cronbach foi calculado para cada questionário e para cada domínio de cada questionário para verificar o valor de confiabilidade dos mesmos.Valor de P<0,05 foi considerado para diferenças estatisticamente significativas. Os resultados mostraram que as crianças do Grupo II: crianças sem bruxismo obtiveram maiores índices de ansiedade do que as crianças Grupo I: crianças com bruxismo. Quanto ao estresse e hábitos do sono, não houve diferenças estatísticas entre os Grupos I e II. Em relação as variáveis de sinais e sintomas de DTM, o único que obteve diferença estatística entre os grupos foi a presença de hábitos bucais, onde todas as crianças do Grupo I apresentaram pelo menos um tipo de hábito. A força de mordida tanto do lado esquerdo quanto do lado direito foi estatisticamente significante maior para o Grupo I. A conclusão foi de que o Grupo I não apresentou maiores índices de estresse e ansiedade e os hábitos do sono não diferem do Grupo II. Entretanto, os hábitos orais foram associados com o bruxismo e a força máxima de mordida foi mais intensa para o Grupo I. |