O cinema instável de Jacques Rivette e John Cassavetes: happening, improvisação, teatralidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Chiaretti, Maria Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-05092019-111047/
Resumo: A Tese examina o processo de criação e a forma final de filmes realizados por Jacques Rivette e John Cassavetes, entre 1968 e 1978, cuja invenção repousa numa poética da instabilidade. A partir de uma discussão mais abrangente das relações entre o método inaugurado pelos cineastas e a fronteira que ele instaura do cinema com outros campos, sobretudo o teatro, procedemos então às análises que confrontam dois pares de filmes: L\'Amour fou (Rivette, 1968) e A Woman Under The Influence (Cassavetes, 1974) e, em seguida, Out 1: noli me tangere (Rivette, 1970) e Opening Night (Cassavetes, 1978). Nesta abordagem comparativa, atentaremos para o modo pelo qual o estilo instável dos filmes prolonga, duplica e desdobra realidades dramatúrgicas igualmente instáveis, que eles tenderam a privilegiar. Para tanto, o estilo se deixa contaminar pelo happening, pela improvisação e pela teatralidade, radicalizando assim um impulso de experimentação permanente na obra de Rivette e Cassavetes, que lhe confere um lugar de destaque no cinema moderno.