Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Govoni, Verônica Mollica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-23112017-135814/
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Resumo: |
O tumor mamário é a terceira neoplasia mais incidente na espécie felina, seguida das neoplasias hematopoiéticas e cutâneas. Nos gatos, diferentemente do observado em cães e humanos, cerca de 85 a 95% dos tumores mamários são malignos e a doença tende a apresentar um comportamento mais agressivo. Desta forma, parâmetros clínico-epidemiológicos, patológicos e moleculares têm sido propostos como fatores prognósticos nesta espécie, porém os resultados ainda são controversos. Recentemente, uma nova classificação molecular foi proposta nesta doença em felinos, na qual foram estabelecidos seis subtipos moleculares de acordo com o St. Gallen International Expert Consensus Panel para humanos. Assim, o presente estudo teve como principal objetivo investigar o valor prognóstico de parâmetros clínico-patológicos e dos subtipos moleculares no carcinoma mamário em felinos. Foram analisados 65 tumores, provenientes de 42 gatas atendidas em hospitais veterinários públicos e particulares. Os tumores foram submetidos à análise histopatológica e imuno-histoquímica para os receptores de estrógeno e progesterona, HER-2, Ki67 e citoqueratina 5/6. Os parâmetros clinico-patológicos foram correlacionados com a sobrevida pelo teste de Log-rank (p<0,05). Os tipos histológicos mais frequentes foram os carcinomas tubulopapilares, sólidos e cribiformes, a maioria graduados como grau II. Em relação aos subtipos moleculares, os tumores foram classificados em triplo negativo normal-like (35,4%), triplo negativo basal-like (29,1%), HER-2 positivo (25%) e Luminais A e B (10,5%). Em relação aos fatores prognósticos, animais com idade superior a 12 anos (p=0,0036) e com tumores ulcerados (p=0,0139) demonstraram correlação significativa com menor tempo de sobrevida. Os parâmetros raça, status reprodutivo, uso de anticoncepcional, tratamento, tamanho e volume tumorais, multiplicidade tumoral, morfologia, grau histológico, índice de proliferação e os subtipos moleculares não apresentaram correlação com a sobrevida. Os resultados demonstrados aqui ressaltam a importância da correlação clínica, patológica e molecular na determinação dos fatores prognósticos e, consequentemente, no desenvolvimento de novos procedimentos e alvos terapêuticos. |