Análise da segurança hídrica na Região Metropolitana de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Joemar Jodita da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-01022024-184025/
Resumo: A Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, mais povoada, rica e desenvolvida do Brasil, foi formada na área da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, onde havia considerável disponibilidade hídrica se comparada com outras áreas do mundo; porém, a formação da metrópole e seu processo de urbanização não respeitaram as características do espaço e paisagem naturais, os descaracterizando e degradando, provocando alteração do regime hídrico que historicamente era ameno e constante, e que contemporaneamente tem sido intenso em alguns períodos e baixo em outros. A alta densidade populacional e o consequente alto consumo de água, aliados a impossibilidade de aproveitamento total do recurso face a degradação, geraram um estresse hídrico em partes da região, o que, devido a ocorrências contemporâneas de períodos com estiagens prolongadas, provocou sensação de insegurança hídricas, tendo havido falta de água e o seu consequente racionamento em partes da região no período compreendido entre os anos de 2014 e 2015. O governo tomou providências para contingenciar a situação ocorrida no período citado e vem promovendo ações para recuperar a degradação e aumentar a disponibilidade; entretanto, parece haver ainda temor quanto a falta de água e a necessidade de racionamento conforme se depreende pela publicidade que recomenda redução do consumo e pelo próprio jargão da empresa responsável pela captação, armazenamento, tratamento e distribuição na região: \"água, sabendo usar não vai faltar\". Nesta pesquisa foram colhidos, tabulados e projetados em gráficos, dados que demonstram efetiva ocorrência da crise hídrica entre 2014 e 2015, foram investigadas as ações governamentais adotadas para sua mitigação, foram levantados dados atualizados de disponibilidade e demanda do recurso na região e tais dados foram analisados conforme os critérios objetivos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas e pela Agência Nacional águas, por meio dos quais foi concluído que a Região Metropolitana de São Paulo está classificada como crítica em termos de disponibilidade hídrica e que possui um índice de segurança hídrica classificado como baixo.