Avaliação da contração de polimerização e das tensões promovidas em função de deferentes sistemas de polimerização e de materiais restauradores estéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Lopes, Lawrence Gonzaga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-03012005-165524/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a contração de polimerização e as tensões promovidas, no sentido de comparar o sistema de fotopolimerização por LED (130 mW/cm2) com o sistema halógeno na forma convencional (60 s – 600 mW/cm2) e pulso de fotopolimerização (3s – 200 mW/cm2 / 3 minutos / 59 s – 600 mW/cm2). Da mesma forma, categorias distintas de resinas foram comparadas, como: resina híbrida (Z100 - 3M); resina de micropartículas (A110 – 3M); resina “condensável" (SureFil – Dentsply); e resina composta de ativação química (Bisfil II – Bisco). Para medir a contração de polimerização foram confeccionados cinco espécimes para cada condição experimental, obtidos pela inserção da resina em um anel de silicona com um diâmetro interno de 5mm e altura de 2mm. Um extensômetro elétrico (strain gauge), localizado abaixo da resina, registrou a deformação do material em função da contração de polimerização. Nessa mesma proposição, as tensões decorrentes da contração de polimerização foram medidas pelo método de fotoelasticidade. Para isto, foram confeccionados modelos com material transparente, contendo uma cavidade tipo Classe I, com 5mm de comprimento X 2mm de profundidade X 3mm de largura. Foram realizados sete corpos-de-prova para cada condição experimental. Após a inserção e polimerização da resina, secções com 2mm de espessura foram obtidas e avaliadas sob microscópio de luz polarizada, a fim de se verificar as franjas isocromáticas, que representavam as tensões formadas. Os dados referentes à contração de polimerização foram submetidos ao teste paramétrico de análise de variância a dois critérios (ANOVA) e, a um critério para os referentes ao teste de fotoelasticidade, seguido pelo teste de Tukey (p£0,05). Assim, foi observado que o sistema químico de ativação (Bisfil 2B) produziu os menores valores de contração de polimerização e de tensões; de forma geral, a técnica pulso interrompido reduziu os valores de contração de polimerização das resinas compostas e de tensões geradas, quando comparado com às técnicas convencionais (LED e Luz Halógena); a fonte de luz à base de LEDs produziu menores valores de contração de polimerização do que a fonte halógena, quando aplicados convencionalmente. Entretanto, o LED proporcionou a mesma quantidade de tensões de contração de polimerização, quando comparado à fonte de luz halógena (técnica convencional); de maneira geral e independente do meio de fotoativação, a resina SureFil produziu os menores valores de contração de polimerização e de tensões geradas, dentre as fotoativadas. Por outro lado, as resinas Z100 e A110 geraram maiores valores de contração e de tensões.