Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Patrícia Mendonça da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9135/tde-03042018-155021/
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Resumo: |
Os resíduos químicos gerados em instituições de ensino e pesquisa trazem grande risco ao meio ambiente e para as pessoas envolvidas com seu manuseio, mesmo sendo produzidos em menor quantidade do que em setores industriais. Isto se deve ao grau de periculosidade e diversidade de seus componentes. Atualmente, é exigido por lei que as instituições da área da saúde se mantenham atualizadas sobre os resíduos perigosos gerados em suas unidades e tenham atitudes para a redução desde a geração destes resíduos. Entretanto, as legislações vigentes não demonstram como tratar misturas de resíduos de complexidade diversificada. Assim, o objetivo do presente trabalho visa elaborar estratégias de tratamento dos resíduos químicos gerados nos laboratórios de ensino e pesquisa. Análises de ações preventivas de minimizar a geração destes resíduos e tratá-los sempre que possível também é o foco desta pesquisa. Para tanto, foram coletadas informações sobre o descarte mensal realizado por cada laboratório gerador de resíduos químicos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP) no período de janeiro de 2014 a agosto de 2016. Com esse levantamento, observou-se que existe a possibilidade de tratar in loco alguns dos resíduos produzidos na FCF/USP, como os resíduos classificados em ácidos, bases e soluções aquosas salinas não tóxicas, que totalizam 10% dos resíduos produzidos no período do estudo. Ademais, testes de recuperação do solvente acetonitrila (ACN) a partir de uma mistura ACN-água (60:40) foram realizados demonstrando a possibilidade de recuperação de aproximadamente 50% da acetonitrila inicial com pureza superior a 99% após analise através das técnicas de Karl Fischer e de índice de refração. Alguns dos tratamentos propostos favoreceram a diminuição de custos com a disposição posterior destes resíduos, reduzindo, assim, danos ambientais e proporcionando à instituição, visibilidade perante a sociedade sobre os cuidados e preocupação com o gerenciamento de seus resíduos químicos perigosos. |