Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rech, Helvio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-29082011-103541/
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Resumo: |
Este trabalho parte da constatação de que, na história de Mato Grosso do Sul, sempre esteve presente a disputa, tão frequente no Brasil, entre os projetos de desenvolvimento de longo prazo e os interesses imediatistas do núcleo governante. Esta análise é conduzida nesta tese pelos os conceitos estruturais de desenvolvimento e subdesenvolvimento, dentro de um quadro teórico preciso, à luz das teorias macro-econômicas de Celso Furtado. Em seguida, o trabalho analisa como, em Mato Grosso do Sul, apesar da presença frequente do discurso do desenvolvimento, a força do imediatismo das elites suplantou as articulações que visassem um projeto de desenvolvimento sustentado e duradouro, capaz de melhorar as condições materiais e intelectuais da sociedade. Em particular no setor energético, que é o foco central desta tese, a contradição é marcante, principalmente em razão de que, sob vários aspectos, Mato Grosso do Sul abriga um dos mais importantes parques hidrelétricos do Brasil, sobretudo no Rio Paraná, compartilhado com São Paulo. Foi justamente a debilidade da visão de longo prazo que levou a que a implantação desse parque energético ocorresse à margem de seus governos. |