Influência de polimorfismos genéticos no perfil somatossensorial mecânico e na modulaçao da dor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Soares, Flávia Fonseca Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-07022022-115505/
Resumo: A sensibilidade à dor é uma experiência complexa que replica o envolvimento de vários fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Evidências anteriores mostraram uma associação significativa entre polimorfismos genéticos específicos e fenótipos intermediários relacionados à sensibilidade somática e modulação da dor em pacientes com dor musculoesquelética crônica, como disfunção temporomandibular. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência dos polimorfismos genéticos (rs6296, rs6295, rs1799971, rs4680, rs4633 e rs4818) e de fatores psicossociais na sensibilidade mecânica à dor e na modulação endógena da dor em mulheres com DTM dolorosa e controles assintomáticos. Avaliamos características psicossociais, como nível de ansiedade, depressão, qualidade do sono, grau de catastrofização relacionado à dor, nível de estresse e sensibilização central por meio de questionários. Três parâmetros do teste sensorial quantitativo (MPT, PPT e WUR) foram medidos no músculo masseter e na mão, além do teste de modulação condicionada da dor e genotipagem para polimorfismos genéticos em uma amostra de 95 pacientes com DTM dolorosa e 85 controles. Os resultados demonstraram que os polimorfismos genéticos não contribuíram para os testes de sensibilidade à dor mecânica e a pequena contribuição para a modulação endógena da dor. Além disso, uma contribuição significativa da presença de DTM dolorosa e da qualidade do sono poderia explicar 39% da variação do masseter MPT. Em conclusão, polimorfismos genéticos (rs6296, rs6295, rs1799971, rs4680, rs4633, rs4818 e rs6746030) tiveram uma leve contribuição para a modulação da dor endógena, acessada pelo WUR, mas não contribuíram para a sensibilidade mecânica que teve uma contribuição significativa pela presença de DTM dolorosa e a qualidade do sono.