Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Maria Gabriela da Costa e Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-10092024-124425/
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Resumo: |
A dor pélvica crônica é definida por durar mais do que seis meses, ser contínua, não responsiva ao tratamento e se torna uma condição debilitante para mulheres, podendo levar a depressão, improdutividade laboral. A dor pélvica crônica é um problema comum e subdiagnosticado nas mulheres, tem causa multifatorial e por isso torna difícil o diagnóstico e tratamento. O objetivo deste estudo é investigar as vivências emocionais de mulheres diagnosticadas com síndrome de congestão pélvica com base na escuta psicanalítica. A pesquisa exploratória tem delineamento de estudo transversal com abordagem qualitativa na análise descritiva dos dados. Os dados sociodemográficos foram coletados do prontuário das sete mulheres na faixa etária de 29 a 48 anos. Oito perguntas nortearam a entrevista semiestruturada para atingir os objetivos da pesquisa. A escuta dessas mulheres demonstrou que a etiologia da dor pélvica crônica é de difícil diagnóstico e causa forte impacto na vida das mulheres. Os elementos psíquicos envolvidos na jornada em busca do tratamento levam a um intenso sofrimento que, em alguns casos, superam a dor física. Vivências de angústia de morte, desorganização psíquica, impotência e depressão estão presentes, e se acentuam, recrudescendo o sofrimento quando as pacientes não se sentem ouvidas nem validadas em sua dor. Diagnóstico e tratamento efetivos possibilitam uma quebra no ciclo de passividade e submissão, abrindo espaço para o sentimento de esperança de retomada de sonhos que foram interrompidos. |