Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Biagi, Amanda Buosi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-27082019-144516/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, a permeabilidade dentinária após o emprego de diferentes protocolos de irrigação e técnicas de instrumentação, por meio das microscopias digital e confocal a laser. Oitenta incisivos inferiores tiveram suas coroas removidas e suas raízes foram coradas pela reação entre o sulfato de cobre e o ácido rubeânico. Na etapa 1, o preparo biomecânico com múltiplos instrumentos foi realizado em 50 raízes, que foram divididas em 5 grupos (n=10) conforme os protocolos de irrigação: G1 - Grupo Controle; G2 - Irrigação Convencional; G3 - Irrigação Alternada; G4 - Irrigação Alternada + PUI e G5 - Irrigação Alternada + EndoVac. Os dados obtidos foram submetidos a analise estatística com números absolutos, médias e desvios-padrão, análise de variância One-Way ANOVA seguido de teste de Tukey, com significância de 5%. Na comparação intergrupos, para a microscopia digital o grupo G5 apresentou as maiores médias para os dois terços analisados, não havendo diferença significante entre os grupos (p=0,213). Na microscopia confocal a laser, para o terço médio, o grupo G3 foi estatisticamente diferente do grupo G4 (p>0,05), havendo diferença extremamente significante entre os grupos G4 e G5 (p<0,001). Já para o terço apical, as diferenças foram extremamente significantes entre o grupo G5 e o grupo G2, e entre o grupo G5 e o grupo G4 (p<0,001). A diferença estatística entre o grupo G5 e o grupo G3 foi significante (p>0,05). Na etapa 2, foram utilizadas 30 raízes com o propósito de comparar três diferentes técnicas de instrumentação a partir da seleção do protocolo de irrigação que apresentou melhor resultado (G5 EndoVac). Essas raízes foram divididas em três grupos (n=10) de acordo com as técnicas de instrumentação selecionadas: GI (Race), GII (Reciproc BLUE) e GIII (XP-Endo Shaper), seguindo as mesmas análises propostas na etapa 1. A análise por microscopia digital, para esta etapa, mostrou que no terço médio houve diferença estatística significante entre o grupo GI e o grupo GIII (p<0,01) e, no terço apical, houve diferença estatística significante entre o grupo GI e os grupos GII e GIII (p<0,05). A análise por microscopia confocal a laser, no terço médio mostrou que houve diferença estatisticamente significante entre os grupos GI e GIII (p<0,01), enquanto no terço apical essa diferença foi extremamente significante entre os grupos GI e GIII (p<0,001), entre GII e GIII a diferença estatística foi significante (p<0,01). O protocolo de irrigação com EndoVac foi mais eficiente para aumentar a permeabilidade dentinário nos dois terços radiculares analisados quando comparado à irrigação convencional e irrigação com utilização do PUI. Por outro lado, a técnica de instrumentação com múltiplos instrumentos foi superior quando comparada aos sistemas de instrumentação de lima única Reciproc BLUE e XP-endo Shaper em relação à permeabilidade dentinária nos dois terços radiculares analisados |