Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lima, Igor Renato Machado de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-06122012-112518/
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Resumo: |
O objetivo dessa tese é tratar das transformações das relações de gênero, da economia e cultura indumentária na vila de São Paulo Colonial durante os anos de 1554 até 1650. Por intermédio das análises dos artefatos indumentários encontrados nos discursos jesuíticos e dos relatos coloniais, atas camarárias, testamentos e inventários post-mortem foram costuradas por meio da perspectiva de gênero. Procurou-se, portanto, realizar uma aproximação dos conceitos de gênero, indumentária, moda e habitus. Em uma sociedade em movimento masculino e na permanência feminina, as mulheres senhoriais além de cuidarem das indumentárias, estabeleciam as bases de uma sociedade e economia escravista, administrando a casa e os negócios. Nessa economia doméstica, constituíram uma civilização do algodão, formada, na primeira metade do século XVII, por meio do trabalho das senhoras e cativas. Por volta da segunda metade do Seiscentos, a cultura algodoeira e o trabalho de fiação e tecelagem gananhavam novos contornos com o avanço do comércio entre a costa e o sertão. Além disso, nas relações de poderes específicos governança da terra e de distinção, dadas as diferenças e hierarquias de gênero e escravidão, com consumo luxuoso das jóias e vestes, nessa zona de fronteira e de contato entre populações indígenas e coloniais. |