Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Victal, Francine de Castro Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-28012020-104517/
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Resumo: |
Introdução: A hospitalização em hospital de emergência geralmente desencadea uma alta tensão emocional nos acompanhantes dos pacientes. Atividades em grupo parece ser uma abordagem adequada para este cenário, pois permite que vários acompanhantes sejam reunidos em uma sala e receberam inúmeras informações a respeito das rotinas da unidade. O objetivo deste investigação foi determinar se uma intervenção através de um grupo de acolhimento a acompanhantes de pacientes hospitalizados em uma sala de urgência poderia reduzir a tensão emocional vivenciada por eles neste cenário. Métodos: Estudo analítico, experimental do tipo intervenção antes e depois. Aplicou-se uma escala analógica conhecida como termômetro das emoções que engloba a avaliação de 5 sentimentos (estresse, ansiedade, depressão, revolta, necessidade de ajuda) variando de 0-10 pontos antes e após uma invervenção em um grupo de acolhimento da sala de urgência. Avaliou-se cada parâmetro isolado assim como a soma dos cinco sentimentos. Através de uma amostra de conveniência, os acompanhantes foram selecionados para participar de um grupo realizado por um profissional da equipe multiprofissional que passou informações previamente padronizadas relacionadas as rotinas da unidade. Considerou-se como uma intervenção efetiva se houvesse um redução >= 5 pontos na escala após a intervenção. Considerou-se com significativo um p- valor<0,05. Resultados: Foram incluidos 178 acompanhantes no período de julho de 2018 à abril de 2019 com idade média 47±15 anos e predomínio do gênero feminino (74%). Comparando-se o escore total do termômetro das emoções, observou-se uma redução significativa do escore após a intervenção de 19 pontos (10-30) para 14 pontos (5-26), p=0,00001. Em relação a cada parâmetro isolado, observou-se redução significativa do estresse de 5 pontos (0-8) para 4 pontos (0-6), p=0,0002, da ansiedade de 7 pontos (3-10) para 5 pontos (2-8), p=0,00001, da depressão de 2 pontos (0-6) para 0 pontos (0-4), p=0,00001; da necessidade ajuda de 4 pontos (0-8) para 2 pontos (0-6), p=0,00001. Somente não foi observada redução significativa em relação ao parâmetro de revolta com uma mediana de 0 pontos (0-3) antes da intervenção para 0 pontos (0-3) após a intervenção, p=0,2385. A taxa de efetividade desta intervenção foi de 35%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em relação as características sociodemográficas e clínicas dos acompanhantes e dos pacientes entre os grupo no qual a intervenção foi efetiva (n=62) versus o grupo com intervenção inefetiva (n=116). Conclusão: Intervenção através de um grupo de acolhimento a acompanhantes de pacientes hospitalizados em uma sala de emergência parece ser adequada para redução da tensão emocional desencadeada nos acompanhantes. Este tipo de intervenção apresentou uma taxa de efetividade de 35%. Não foi possível identificar um perfil de acompanhante mais suscetível a este tipo de intervenção. |