Infiltração marginal em restaurações classe V de resina composta: influência da base e da técnica de fotoativação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Svizero, Nádia da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-18032005-154702/
Resumo: Avaliou-se a infiltração marginal em cavidades classe V restauradas com resina composta, utilizando-se diferentes bases de cimentos de ionômero de vidro e diferentes técnicas de fotoativação. As cavidades foram confeccionadas na face vestibular da raiz de 120 dentes bovinos, apresentando 4mm de altura, 3mm de largura e 1,5mm de profundidade. Os dentes foram divididos em 12 grupos, de acordo com o tipo de base (cimento de ionômero de vidro modificado por resina ou convencional) e com a técnica de fotoativação (convencional, rampa, pulso e alta intensidade). Grupos 1, 4, 7 e 10- Single Bond + Z100; grupos 2, 5, 8 e 11- CIVMR (Vitrebond) + Single Bond + Z100; grupos 3, 6, 9 e 12- CIV convencional (Ketac Bond) + Single Bond + Z100. Os grupos 1, 2 e 3 foram fotoativados pela técnica convencional e os demais grupos pelas técnicas em rampa (4, 5 e 6), por pulso (7, 8, 9) e alta intensidade (10, 11, 12). A base de cimento de ionômero de vidro apresentou-se com 0,5mm de espessura e a resina composta foi inserida em um único incremento. As técnicas de fotoativação, com diferentes intensidades de luz, foram empregadas da seguinte forma: 450mW/cm2 por 40s (convencional), 100 a 800mW/cm2 por 15s + 800mW/cm2 por 25s (rampa); 200mW/cm2 por 3s + 3 minutos espera + 30s a 600mW/cm2 (pulso); 1600mW/cm2 por 3s (alta intensidade). Após o acabamento e polimento das restaurações, os espécimes foram submetidos à termociclagem (500 ciclos a 5oC e 55oC, 60s em cada banho) e imersos em fucsina básica a 0,5% por 4h. As restaurações foram seccionadas e, após a seleção do corte de maior infiltração, as imagens foram digitalizadas para a avaliação da penetração do corante, em milímetros, através do programa de computação Image Tool. A análise estatística, realizada pela ANOVA a dois critérios e pelo teste de Tukey, não mostrou diferença estatisticamente significativamente entre as técnicas de fotoativação convencional e graduais (rampa e pulso). A técnica de alta intensidade revelou maior infiltração marginal, quando comparada às técnicas convencional, rampa e pulso. Não foi observada diferença significante entre as duas bases de cimento de ionômero de vidro utilizadas, porém, na sua ausência, observaram-se índices significativamente maiores de infiltração. Concluiu-se que as técnicas de fotoativação gradual (rampa e pulso) não foram capazes de minimizar a infiltração marginal, quando comparadas à técnica convencional. A utilização de uma base de cimento de ionômero de vidro sob a resina composta minimiza a infiltração marginal, enquanto que o emprego da técnica de fotoativação com alta intensidade de luz proporciona uma maior infiltração, não contribuindo para uma adequada integridade marginal em restaurações classe V de resina composta, com margens localizadas em dentina.