Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Marília Pastro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-16032012-111927/
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Resumo: |
Vinte e quatro cordeiros cruzados, machos inteiros, com aproximadamente 70 dias de idade, com peso vivo inicial de 22 ± 1,61 kg e peso vivo final de 37 ± 2,16 kg, foram alimentados com quatro dietas com alto teor de concentrado, contendo diferentes tipos de grãos (milho quebrado, milho em grão, sorgo e milheto). Os animais foram distribuídos em um delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e seis repetições, alimentados por 66 dias e posteriormente abatidos. Durante o período experimental avaliou-se a espessura de gordura subcutânea e área de olho de lombo, entre a 12ª e 13ª costelas por ultrassonografia. Também foi avaliado o desempenho e digestibilidade dos animais. Após o abate, foram realizadas medidas de comprimento de carcaça, comprimento de perna e estabelecido o índice de compacidade das carcaças. Foram analisadas a maciez, cor e perdas por cocção. Também foram separados cinco cortes comerciais para determinação do rendimento, em relação ao peso da meia carcaça, assim como as aparas. Posteriormente foi realizada análise econômica das quatro dietas fornecidas aos animais. Os animais alimentados com milho em grão apresentaram melhor eficiência alimentar (P<0,05), sendo superiores àqueles alimentados com controle ou com sorgo, mas sem diferença do milheto. As digestibilidades de matéria orgânica, matéria seca e proteína bruta foram maiores (P<0,05) para o milho em grão e milheto, seguidos pelo sorgo e controle. Os valores de nutrientes digestíveis totais, energia digestível e energia metabolizável não diferiram entre as dietas (P>0,05). A área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea, maciez e perda por cocção não foram influenciadas (P>0,05) pelas diferentes fontes de grãos. O teor de vermelho (a *) foi maior na carne de animais alimentados com sorgo e milheto (P=0,0017), enquanto o teor de amarelo (b *) foi maior nos animais alimentados com dietas de grãos de milho e milheto (P=0,0025), quando comparado ao sorgo. As medidas morfométricas não diferiram entre os tratamentos, nem o rendimento dos cortes, exceto pelo lombo que teve maior rendimento nos animais que receberam milho grão e sorgo (P<0,05). Não houve diferença estatística entre a eficiência técnica dos quatro tratamentos (P>0,05). Os tratamentos à base de milho grão e milheto apresentaram maior eficiência econômica. O uso do milho quebrado em substituição ao milho grão só seria recomendado com segurança se seus preços fossem 24% mais baixos que o do milho grão. Diante dos comportamentos históricos dos preços do sorgo e do milheto, estes poderiam substituir o milho sem prejuízo estatisticamente significativo do desempenho zootécnico. |