Avaliação populacional das “operárias forrageiras” de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae) através de dois métodos de estimativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Forti, Luiz Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-154524/
Resumo: O objetivo principal deste trabalho foi o estudo comparado de dois métodos de avaliação da densidade populacional das “operárias forrageiras” de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae). Os métodos utilizados foram o do fluxo e o de marcação-soltura-recaptura, aplicados tanto em condições de laboratório como de campo. O método do fluxo mostrou que a população de “formigas forrageiras” em condições de laboratório variou entre 948 e 2.611 indivíduos e nas condições de campo variou entre 1.760 e 16.704 indivíduos. A avaliação populacional feita pelo método de marcação-soltura-recaptura flutuou entre 1.366 ± 381 e 3.101 ± 964 para as condições de laboratório e, 1.964 ± 473 e 10.913 ± 2.105 indivíduos para as condições de campo. A grande variação de estimativas entre os dois métodos, em algumas repetições, mostrou que ambos apresentaram falhas, embora deva-se considerar que o método de marcação-soltura-recaptura foi mais prático e incorreu em menores fontes de erro que o método do fluxo na sua utilização. Para aplicação desses dois métodos foi necessário realizar diversas observações a respeito da biologia e da etologia dessa formiga saúva. Assim, marcou-se “operárias forrageiras” com esmalte de unha, resultando em eficiente processo de marcação; estudou-se o comportamento das “operárias forrageiras” dentro e fora do ninho; estabeleceu-se a faixa de peso das operárias que transportavam vegetais; mediu-se a velocidade dos indivíduos na trilha, em condições de laboratório e campo; e determinou-se o número de jornadas que cada indivíduo realizou durante um período de atividade de coleta de vegetais, baseando-se no tempo gasto pelos indivíduos fora e dentro do ninho.