Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Godoi, Rodrigo Augusto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100132/tde-06032023-132335/
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Resumo: |
Dado o crescente debate e estudo sobre complexidade regional no Brasil e no mundo, buscou-se mensurar e analisar a complexidade econômica das mesorregiões brasileiras através de adaptações na metodologia original, de Hidalgo et al. (2007). Nesta última, predomina o fundamento da pauta exportadora e importadora, o que foi mantido para este trabalho. A partir do reconhecimento da economia como um sistema complexo e das exportações como um reflexo do mínimo que um país tem de recursos e capacidade produtiva pode-se aprofundar o estudo sobre a estrutura e complexidade econômica subnacional. Assim, a primeira abordagem analisou o fluxo comercial das mesorregiões com o exterior, sem considerar os fluxos internos entre elas, e, através dos dados de exportação e importação obtidos da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT), calculou as vantagens comparativas reveladas (RCA) e, consequentemente, os respectivos índices de complexidade econômica (ICE). A segunda abordagem calculou o ICE pela ponderação dos índices de complexidade de produto (PCI) global pelo peso dos produtos exportados e importados na cesta de cada mesorregião. Os resultados apontaram para uma grande diferença de produtos exportados e importados, predominando aqueles pouco complexos na exportação e mais complexos na importação. Além disso, ficou evidenciada a grande desigualdade regional existente no Brasil ao observar uma maior complexidade nas regiões costeiras e menor no interior, com o oposto ocorrendo ao se olhar as importações. Assim, os resultados destacam a grande diversidade de perfis das mesorregiões. Foram observadas as relações da complexidade com o PIB per capita, sendo positivas para a indústria e negativas para a agropecuária, e a baixa mobilidade das mesorregiões ao longo do tempo. Por fim, os resultados mostraram a viabilidade das adaptações feitas à metodologia original de complexidade e permitiram uma análise e um diagnóstico detalhados da desigualdade das diferentes estruturas regionais do país |