Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Buss, Afonso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240522-110322/
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Resumo: |
A vinhaça é um resíduo da destilação do álcool, com produção aproximada de 13 litros para cada litro de álcool produzido. O uso racional da vinhaça é preconizado por vários autores, tendo em vista o seu alto poder poluente e o seu elevado conteúdo em elementos nutritivos. O uso de caminhão-tanque é recomendado, como uma das alternativas de sua distribuição na lavoura. Este sistema de distribuição é relativamente uniforme, de modo que lhe poderia ser adicionado o herbicida, advindo daí vários benefícios técnicos e econômicos. No presente estudo comparou-se a aplicação de herbicidas por este sistema, com aplicações pelo sistema convencional. Os herbicidas usados foram orizalina, diurona, 2,4-D, ametrina e tebutiurona. O caminhão-tanque de aplicação da vinhaça tinha capacidade para 7.000 litros e estava ligado à uma barra de distribuição, provida de bicos de vazão controlada e quebra-jatos reguláveis. A dose de aplicação foi de 25 mil 1/ha, sendo a vazão controlada por moto-bomba de 36 HP. A distribuição dos herbicidas com equipamento convencional foi feita com pulverizador ?John Bean? provido com 16 bicos ?teejet? 110.04, trabalhando com pressão de 1,4 kg/cm2. Usou-se delineamento experimental de blocos casualizados com parcelas subdivididas, com quatro repetições. Pelos resultados obtidos constatou-se que, à exceção da diurona, os demais herbicidas não foram prejudicados quando aplicados com vinhaça. O 2,4-D e a ametrina melhoraram a sua ação no controle de plantas daninhas e seu efeito residual aumentou, quando aplicados em mistura com vinhaça. A tebutiurona e a orizalina apresentaram comportamento semelhante no controle de plantas daninhas, nos dois sistemas de aplicação. A diurona aplicada em mistura com vinhaça apresentou resultados altamente negativos no controle de plantas daninhas, de modo que a sua aplicação neste sistema não pode ser recomendada. De modo geral, os herbicidas apresentaram grande tendência a se precipitar ou formar material sobrenadante, quando em mistura com vinhaça, de modo que, se recomenda serem agitados fortemente no tanque e aplicados o mais breve possível. Nenhum dos tratamentos mostrou fitotoxicidade acentuada à cana-de-açúcar. A vinhaça promoveu maior germinação e desenvolvimento de plantas daninhas. Houve correlações significativas entre a população de gramíneas e várias características da cultura, como altura e número de colmos, diâmetro dos gomos, valores de brix e polarização, e produtividade. No aspecto global, os herbicidas tebutiurona, ametrina e orizalina, tiveram melhor desempenho do que o 2,4-D e a diurona, sobre a produtividade da cana-de-açúcar. Tendo em vista as observações realizadas, pode-se concluir que, dentro das condições do presente trabalho, é viável o uso dos herbicidas orizalina, 2,4-D, ametrina e tebutiurona, em mistura com vinhaça, em soqueiras de cana-de-açúcar. |