Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Procássia Maria de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-09082007-104255/
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Resumo: |
A clonagem de animais é uma técnica em desenvolvimento e ainda requer refinamento, uma vez que as perdas embrionárias são significativas. Mesmo com animais chegando à termo, algumas deficiências verificadas ao nascimento provocam a morte destes antes do primeiro mês de vida. As alterações placentárias durante a embriogênese estão relacionadas, à formação deficiente da placenta, principalmente nas regiões de troca materno-fetal. Considerando a necessidade de estudos mais detalhados sobre a morfologia da placenta e a ausência de estudos quantitativos das estruturas placentárias em grandes mamíferos, investigamos comparativamente os vilos coriônicos da placenta de bovinos não clonados e clonados usando delineamento estereológico. Foram utilizadas placentas de quatro fêmeas de bovinos clonados e quatro de não clonados. A amostragem foi realizada de modo uniforme, sistemático e aleatório, sendo obtidas estimativas de densidade de volume, volume referência, tamanho e comprimento e número de unidades volume star. Todos os parâmetros estereológicos apresentaram valores superiores (embora não significativos) para não clonados, com exceção do número de unidades volume star. No entanto, a placenta de não clonados foi mais eficiente (p= 0.014). Apesar de não significativos, os resultados sugerem a existência de diferenças biológicas, ou seja, a placenta de bovinos não clonados apresenta vilos maiores (porém em menor número), mas distribuídos em um número maior de placentomas. Já em animais clonados, estes vilos são menores, mais numerosos e distribuídos em um número menor de placentomas. |