Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nogueira Junior, Cassimiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17092014-143626/
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Resumo: |
Introdução: A formação de um sistema consistente de vigilância para gerar informação sobre infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) é medida essencial para realizar um diagnóstico fidedigno de situação buscando formular estratégias de prevenção e controle deste fenômeno. No Brasil, diversas iniciativas em busca do desenvolvimento de um sistema eficiente e eficaz vêm se estabelecendo, algumas com merecido destaque; entretanto esta é uma realidade ainda desconhecida, o que pode gerar a constituição de redes desintegradas e individualizadas. Objetivo: O presente estudo objetiva caracterizar as regiões Sudeste e Sul do Brasil, as quais possuem a maior concentração de serviços de saúde, no que se refere ao sistema de informação de IRAS, reconhecendo estratégias definidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e discutindo os resultados à luz dos principais Sistemas de Informação de IRAS internacionais e referenciais teóricos sobre Sistemas de Informação. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa para diagnóstico de situação dos sistemas de informação sobre IRAS implantados pelas SES das regiões Sudeste e Sul do Brasil. Os dados foram coletados em websites do Governo Federal Brasileiro e por entrevistas com responsáveis pela Coordenação Estadual de Controle e Prevenção de IRAS e Resultados: Todos os Estados avaliados possuem algum tipo de sistema de informação sobre IRAS implantado. Estes sistemas apresentaram-se sobre três formas básicas: cadeia, círculo e roda. Apenas um Estado possui software próprio para notificação de dados em tempo real, os demais têm o seu sistema estruturado 9 por meio de planilhas eletrônicas ou documento impresso. Três Estados possuem legislação complementar que obriga esta notificação. A periodicidade de envio dos dados em parte dos Estados é mensal, porém existem outros em que esta notificação é semanal, trimestral ou mesmo semestral. Todos os Estados apontam o estabelecimento de processo educacional direcionado ao desenvolvimento deste sistema. A interface com o governo federal é realizada por todos os Estados por meio do formulário eletrônico FormSUS. Há também a participação do Município nesta interface de informações. Apenas dois Estados não realizam a retroalimentação de dados para os notificantes. Na formação destes sistemas existe uma tendência em seguir o modelo americano, entretanto o modelo europeu é o que mais se assemelha a realidade brasileira. As implantações destes sistemas são relativamente recentes, ocorridas na última década, sendo que todos apontam necessidade de melhorias. Conclusão: O presente estudo apresentou uma diversidade de fluxos e modos de obtenção de informações sobre IRAS, com o envolvimento de esferas dos governos federal, estadual e municipal. Embora se evidencie uma busca constante por melhorias nos Estados, a diversidade de formas e abrangência nos sistemas estaduais aponta para uma potencial dificuldade voltada a sua unificação no âmbito nacional |