Estudo agrobotânico de cultivares de arroz (Oriza sativa, L.) Em diferentes épocas de semeadura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Camargo, Octavio Bento de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220208-015926/
Resumo: Foi efetuada uma caracterização agrobotânica, planejada e sistematizada em cinco épocas de semeaduras, com delineamento fatorial inteiramente casualizado para os cultivares de arroz: IAC- 164, IAC- 165, IR- 841 - 63 - 5 - L - 9 - 33 e P- 899 - 55 - 6 - 4 - 6 - 1B nas seguintes fases: vegetativa, reprodutiva e maturação. O experimento foi conduzido em telado e o plantio feito em vasos de alvenaria, com solo orgânico de várzea. Optou-se pelo regime por irrigação de lâmica dágua de 5 centímetros de altura mantida até a maturação das plantas. Foram plantadas 5 sementes oriundas de panículas por vaso e após emergência houve um desbaste para 3 plantas. Foram estudados 35 parâmetros em cada um dos plantios efetuados a 1º de agosto, 1º de setembro, 1º de outubro, 1º de novembro e lQ de dezembro. Cada tratamento foi repetido mais uma vez para análise dos caracteres de plântula, até a fase de completo desenvolvimento da 3a folha verdadeira quanto a cor de folhas, lígulas, aurículas e garganta. A biometria de sementes e grãos mostrou-se valida para separar os cultivares em dois grupos: nacionais e exóticos, respectivamente grupo de sementes pesadas e leves, todos de grãos longos com 7 mm ou mais na grandeza de comprimento de espigueta. Os cultivares exóticos foram classificados como: de ciclo tardio com 133 à 155 dias da emergência à colheita; plantas baixas 70 à 80 cm de altura; ótimo perfilhamento; com pilosidade em folhas e sementes; ângulos da folha apical entre 0,5° e 2°; exerção regular à má. Os cultivares nacionais foram de ciclo precoce de 105 à 125 dias da emergência à colheita; plantas com altura medianas com 90 à 100 cm; bom perfilhamento; sem pilosidade nas folhas e espiguetas (lisas ou glabras); ângulo da folha apical de média 30°; exerção intermediária com 6,0 à 7,0 cm; grãos longos, mais largos e espessos que· os exóticos. Pela caracterização agrobotânica efetuada, pode-se concluir que: os cultivares IAC- 164 e IAC- 165 são cultivares idênticos nos parâmetros analisados, portanto representariam um só cultivar. Os exóticos diferiram entre si e dos nacionais. A determinação do início da formação dos primórdios da panícula no caule principal e importante e relacionado com perfilhamento útil, ciclo das plantas e produção de sementes. Foi válido o estudo agrobotânico proposto e sua metodologia adequada para caracterização de novos cultivares de arroz.