Uso da radiação gama na desinfestação de mangas destinadas à exportação em relação a Ceratitis capitata (wied., 1824), Anastrepha fraterculus (Wied., 1830) e Anastrepha obliqua (Macquart, 1835) (Diptera, Tephritidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Raga, Adalton
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191218-111150/
Resumo: O objetivo da presente pesquisa foi estabelecer doses de radiação gama que atendam as exigências quarentenárias de países importadores, quanto a desinfestação de frütos de manga, em relação as espécies de moscas-das-frutas Ceratitis capitata (wied., 1824), Anastrepha fraterculus (Wied., 1830) e Anastrepha obliqua (Macquart, 1835). Pode-se concluir que há um aumento da radioresistência de ovos de C. capitata, no decorrer do desenvolvimento embrionário, sendo estimado para ovos de 48 horas, um DL 99, 9968 (Probit 9) de 24,67Gy. Não há influência significativa dos frutos de manga na irradiação de ovos e larvas de C. capitata. As doses de até 40 Gy para C. capitata e 100 Gy para A. fraterculus e A. obliqua não afetam o pupamento das larvas com 4, 5, 6 e 7 dias de idade, irradiadas "in vitro". As larvas de C. capitatasão mais radioresistentes do que ovos da mesma espécie. As larvas de A. fraterculus de 7 dias são mais resistentes que as de 4, 5 e 6 dias e apresentam um Probit 9 de 76,38 Gy ("in vitro") e 61,79 Gy (em frutos de manga). São requeridos 40 Gy para atender a segurança quarentenária para larvas de C. capitata em frutos de manga. De modo geral, as larvas de C. capitata são mais radioresistentes que as de A. obliqua e A. fraterculus, sendo estas as mais radiosensíveis. As larvas de 5 dias de A. obliqua são mais radioresistentes que 4, 6 e 7 dias e requerem um Probit 9 de 57,74 Gy ("in vitro") e 125,5 Gy (em frutos de manga). Esta dose atende ao critério de não emergência de adultos para as fases de ovos e larvas das 3 espécies estudadas.