Investigação do potencial de desenvolvimento do preconceito em crianças pequenas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cabral, Fernanda Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-08082016-141928/
Resumo: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar como crianças com idade entre três e quatro anos reagem a situações cotidianas, durante o brincar, apresentando manifestações potencialmente preconceituosas. Para tanto se propôs adaptar a escala do fascismo (escala F) para situações que representam o cotidiano de forma lúdica, o que permitiu identificar elementos que denotam o preconceito já em crianças. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede privada de ensino do município de São Paulo, com crianças de idades entre três e quatro anos, com as quais o pesquisador realizou um momento de observação lúdica no qual as crianças interagiram livremente com bonecos que representavam diferenças entre cor de pele e de presença ou ausência de deficiência, e um momento de aplicação de situações problema representadas de forma lúdica e que tiveram a intenção de avaliar os aspectos investigados na escala F. Os sujeitos da pesquisa também estiveram divididos em agrupamentos de crianças que estudavam com crianças com deficiência em sala de aula e agrupamentos que não estudavam, com o objetivo de identificar possíveis diferenças no padrão de respostas dada a relação com a inclusão da criança com deficiência no ambiente escolar. Os resultados avaliados a partir do referencial da Teoria Crítica da Sociedade apontaram para a uma baixa pontuação numa escala de manifestação de atitudes que denotam o preconceito em crianças com idade entre três e quatro anos e pode-se concluir que essa idade é um momento propicio para se aplicar intervenções com vistas a minimizar os efeitos do preconceito, embora indique a continuidade de pesquisas sobre a formação do preconceito que incluam o elemento lúdico em crianças desta faixa etária