Autogestão, sindicalismo e moderação: a CNT e a Revolução Espanhola (1936-1937)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pomini, Igor Pasquini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-29072021-192200/
Resumo: sta pesquisa tem como finalidade o estudo das origens, desenvolvimento e derrocada da Revolução Espanhola, desencadeada entre os anos de 1936 e 1937 - embora o conflito militar tenha se estendido até o ano de 1939 -, salientando especialmente a região da Catalunha, epicentro do processo revolucionário. Além disso, direcionamos nosso olhar para a maior força política da região da Catalunha e de toda a Espanha daquele período, ou seja, os anarquistas organizados na Confederação Nacional do Trabalho e na Federação Anarquista Ibérica. Salientamos as relações entre os processos de autogestão estabelecidos desde o início do movimento revolucionário com a corrente anarquista, já que as outras forças políticas estiveram sempre no campo contrarrevolucionário, embora tenha havido exceções e apesar de que, em alguma medida, suas bases tenham tomado o partido da Revolução. Buscamos elucidar também as origens e a derrocada da autogestão na Espanha revolucionária, que se materializaram nas empresas coletivizadas, nos comitês de bairro e de cidade, nas milícias operárias etc., além de tratarmos das contradições e problemas internos do próprio movimento autogestionário.