Atuação de concentrações de boro na morfogênese de Eucalyptus uropllylla cultivados in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Trevizam, Raquel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20191108-124214/
Resumo: O boro é um elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento de plantas superiores, no entanto suas funções celulares são objeto constante de estudo. Como forma de identificar e quantificar as possíveis implicações do micronutriente no desenvolvimento morfogenético de Eucalyptus urophylla, calos foram cultivados in vitro com diferentes concentrações de boro (0, 25, 50, 100 e 200 mM) e posteriormente avaliados quanto a morfologia externa, conteúdo de massa fresca e seca, composição bioquímica (carboidratos não estruturais, proteína totais, prolina, eletroforese em gel de poliacrilamida, pectinas e ácido urônico) e anatomia. Carboidratos não estruturais totais apresentaram seus maiores valores em doses tóxicas de B. Proteínas totais não tiveram mudança significativa quando concentrações crescentes de boro foram testadas. Níveis tóxicos (100 e 200mM), apresentaram valores de prolina duas vezes superior aos tratamentos com doses padrão (50 mM de B) e deficientes (0 e 25 mM de B). A análise do gel de poliacrilamida não mostrou diferenças marcantes nos pesos moleculares das bandas proteicas em relação as doses de boro aplicadas. Pectinas e ácido urônico não tiveram o seu conteúdo total afetado, evidenciando que o boro provavelmente não participa da formação destas unidades estruturais das paredes celulares. Doses insuficientes do micronutriente (0 e 25 mM), causaram crescimento deficiente nos calos e anatomicamente, colapso e desestruturação celular. O tratamento com 50 mM de B apresentou crescimento superior ao de calos com doses superiores e inferiores a esta, evidenciando também divisão celular intensa e presença de prováveis estruturas embriogênicas. A toxidez por B causou um crescimento reduzido dos calos e formação exagerada de estruturas radiculares.