Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Fachinello, José Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-093334/
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado com objetivo de verificar a influência do anelamento nas modificações morfo-fisiológicas do ramo, na variação dos teores endógenos de açúcares solúveis, macro e micronutrientes e sua relação com enraizamento de estacas lenhosas do porta-enxerto Malling-Merton 106. O experimento foi realizado nos Departamentos de Agricultura e Horticultura e de Botânica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, SP, Brasil. O anelamento dos ramos foi realizado em duas épocas: 03/04/85 (época 1) e 23/05/85 (época 2). As formas utilizadas foram: (a) controle (sem anelamento), (b) aneladas com fio de cobre estranguladas. Os ramos utilizados para a obtenção das estacas foram retirados das plantas matrizes no dia 07/07/85 e levados para laboratório, ocasião em que foram divididos em estacas apicais, medianas e basais. Parte das estacas de cada tratamento receberam uma aplicação na base com uma solução 2500 ppm de ácido indolilbutírico em tratamento rápido por 5 segundos. Para a análise de açúcares solúveis totais, macro e micronutrientes foram tomadas ao acaso estacas de cada tratamento antes de serem levados ao leito de enraizamento. O delineamento experimental utilizado foi um fatorial com 3 repetições totalizando 36 tratamentos, sendo que cada tratamento era de 24 estacas. No campo as estacas foram dispostas em espaçamento de 0,10 x 0,15 m sobre canteiros de areia até o dia 22/10/85, época em que foi realizada a avaliação do experimento. Os resultados obtidos através estudos em laboratório e de desenvolvimento, mostraram que o anelamento provocou alterações na morfologia e na fisiologia do ramo, principalmente pela diferenciação de primórdios radiculares e alterações no fluxo descendente de seiva elaborada. As estacas de ramos anelados apresentaram resultados mais expressivos para enraizamento, comprimento do ramo, número de raízes e ganho de matéria seca sendo as estacas da posição basal do ramo foram as mais influenciadas. Para as variáveis estudadas, as formas de anelamento não apresentaram diferença significativa entre si porém foram superiores às estacas não aneladas. As estacas aneladas podem dispensar a aplicação de reguladores vegetais para a iniciação de raízes, ao passo que as estacas não aneladas apresentaram respostas significativas quando tratadas com AIB. Em todos os tratamentos com AIB houve maior ganho de matéria seca. O condicionamento do ramos para o enraizamento, através do anelamento, foi mais suficiente durante o período de plena atividade vegetativa da planta . A formação de calo na base da estaca não teve relação direta com a percentagem de estacas enraizadas; assim como os aumentos nos teores de açúcares solúveis e nitrogênio total na estaca não foram acompanhados de aumentos no enraizamento das mesmas. Os teores de macro e micronutrientes minerais analisados, praticamente não tiveram alterações com o anelamento. Independente do tipo de anelamento as estacas da posição basal do ramo enraízam melhor que as da posição mediana, e estas melhor que as da posição apical. |