Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Thiago Queiroz de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-20102022-081015/
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Resumo: |
A Província Magmática do Paraná (PMP), uma das maiores províncias magmáticas no Planeta Terra, é composta por derrames de lava, enxames de dique e soleiras que ocupam milhares de quilômetros na porção centro-leste da América do Sul. A Soleira Campinas-Jaguariúna (CJS) é uma Jaguariúna (CJS) é uma grande intrusão de diabásio (100 km²), mostrando frequentes segregações gabróicas de granulometria média a grossa, que foi alojado na interface das rochas do embasamento Precambriano e das rochas sedimentares no nordeste da Bacia do Paraná. Este estudo aplica modelamentos aeromagnéticos e geoquímicos para compreender os mecanismos de alojamento e evolução petrológica do CJS. Técnicas de filtragem do campo magnético demonstram que o CJS continua por dezenas de quilômetros em subsuperfície. Padrões análogos estão associados com outras ocorrências de diabásio vizinhas, gerando estruturas em formas lobos que aparentam registrar a ocorrências de diabásio vizinhas, gerando estruturas a geometria original de corpos que não estão expostos pelo nível de erosão atual. Modelamentos petrológicos indicam que o CJS foi alojado a 1 kbar, com 1000 ppm de H2O e fugacidade de oxigênio próxima de FMQ-1. As segregações gabróicas, expostas como camadas ou lentes centiméticas são mais evoluídas que o diabásio hospedeiro e modelamentos geoquímicos indicam que correspondem a líquidos residuais formados por cristalização fracionada em um sistema fechado. O magma parental do CJS assemelha-se ao tipo Paranapanema da PMP e foi testada a possibilidade de soleiras intrudindo sequências sedimentares mais rasas fazerem parte de um único complexo de soleiras. Com este intuito, foram usados dados geoquímicos de um corpo já estudado em detalhe, a Soleira Limeira, que se assemelha ao magma mais evoluído do tipo Pitanga. Nosso modelo mostrou que rochas do Limiera não podem ser geradas por fracionamento do magma parental CJS nas condições representativas encontradas para o sistema. |