Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Souza, Rita Cerqueira Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-04062024-195316/
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Resumo: |
O reservatório Salto Grande pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, recebendo efluentes domésticos e industriais de centros urbanos como Campinas, Limeira e Paulínia. Essa é a região de maior crescimento populacional do Estado de São Paulo e os despejos que o reservatório tem recebido ao longo dos anos aceleraram um processo de eutrofização iniciado na década de 70, tornando-o hipereutrófico. Este trabalho tem como objetivo o estudo da dinâmica espaço-temporal da comunidade fitoplanctônica do reservatório. Foram analisadas as características e flutuações da comunidade fitoplanctônica (densidade, bioárea, riqueza, diversidade de espécies, estratégias adaptativas), durante o período de fevereiro de 1995 a dezembro de 1997, em duas regiões; Praia Azul e Praia dos Namorados. Foram consideradas também características climatológicas (pluviosidade, temperatura do ar e da água, vento); hidrológicas (vazões afluente e defluente); físicas e químicas (pH, transparência e nutrientes). Para tratamento dos dados obtidos utilizou-se análise de agrupamento e análise de regressão múltipla. Os resultados mostram a ocorrência de 224 taxa, sendo 39 Cyanophyceae, 111 Chlorophyceae, 14 Zygnemaphyceae, 25 Bacilladophyceae, 05 Cryptophyceae, 05 Chrysophyceae, 05 Dinophyceae, 15 Euglenophyceae e 05 Xantophyceae. As cianofíceas foram dominantes, sendo representadas especialmente por Microcystis aeruginosa, M. cf. lamelliformis, M. protocystis, Anabaena circinalis e A. crassa. A comunidade reflete o grau hipereutrófico do sistema, através das elevadas densidades e bioáreas. Houve dominância de Microcystis spp. ao longo dos anos, caracterizando um estágio final de sucessão. Em períodos de dominância de Microcystis spp. também foram abundantes e freqüentes Pseudanabaena mucicola, Nitzschia palea e Chlamydomonas spp. Após distúrbios de alta intensidade Ankyra judayi, Schroederia antillarum e Cryptomonas spp. tornaram-se comuns) enquanto Dictyosphaerium tetrachotomum, Coelastrum astroideum, e Monoraphidium spp. foram abundantes esporadicamente. Variações climáticas interferiram no padrão sucessional em 1996 e 1997, porém observam-se períodos mais prolongados de Microcystis spp. durante o inverno (período seco), quando também são observadas as maiores densidades e biomassas. As macrófitas exercem papel importante na manutenção das florações de Microcystis, pois atuam como proteção contra o carreamento pelo vento e correntes |