Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sollitari, Lilian Halcsik |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-29102014-144649/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Diabetes Mellitus tipo 2 é uma doença caracterizada por um conjunto de desordens causadas pelo estado de hiperglicemia. Apresenta uma fase assintomática que pode durar anos e, muitas vezes, o diagnóstico só é feito na presença de complicações crônicas. É causa de grande preocupação para os responsáveis pela saúde pública mundial, devido à alta taxa de prevalência, que aumenta progressivamente, e à grande proporção de casos não diagnosticados. É importante identificar esses indivíduos para reduzir a morbimortalidade, assim como os gastos dispendidos, por meio de medidas de prevenção. No Brasil, o Sistema Único de Saúde dispõe de agentes comunitários de saúde, profissionais constituintes da Estratégia de Saúde da Família, considerados uma grande inovação do sistema de saúde pelo vínculo que criam com a população, favorecido pelas visitas domiciliares periódicas. Este trabalho teve como objetivo construir um instrumento de rastreamento de pacientes em risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 ou casos ainda não diagnosticados da doença, utilizando o trabalho dos agentes comunitários de saúde. MÉTODOS: Os participantes foram selecionados a partir da lista de cadastros da Unidade de Saúde da Família Dr. Carlos Alberto Amorim, no município de Sorocaba, e por sorteio de um indivíduo com 20 anos ou mais para cada domicílio previamente sorteado. Inicialmente, foi aplicado um questionário baseado em fatores de risco estabelecidos. Após isso, ocorreu coleta de exames laboratoriais na Unidade de Saúde da Família (glicemia de jejum e hemoglobina glicada) e foi solicitado o Teste Oral de Tolerância à Glicose 75g aos participantes com glicemia de jejum entre 100 e 126mg/dL e hemoglobina glicada menor que 6,5%. Foram realizadas: descrição das características da amostra, descrição das prevalências encontradas de Diabetes Mellitus tipo 2 em casos já conhecidos, casos diagnosticados pelo estudo e casos de pré-diabetes; análise da associação entre DM2 e fatores de risco, com descrição da Razão de Prevalência e significância; regressão logística múltipla para fatores de risco, tendo DM2 como desfecho, com descrição dos Odds Ratios e significância; construção da equação de probabilidade de DM2 segundo os diferentes coeficientes de regressão dos fatores de risco, e análise da curva ROC (Receiver Operational Curve), e definição de pontos de corte para Sensibilidade e Especificidade máximas. RESULTADOS: 250 participantes completaram o estudo; destes, 27 casos de Diabetes Mellitus já conhecidos, 15 casos diagnosticados pelo estudo e 20 casos de pré-diabetes. A escala de risco final contou com as variáveis: idade, índice de massa corpórea, antecedente pessoal de hipertensão arterial sistêmica e história familiar de Diabetes Mellitus. A pontuação variou de 0 a 12. A área sob a curva ROC foi de 0,775 e a soma de 8 pontos ou mais na escala foi o melhor ponto de corte, com sensibilidade de 70,7% e especificidade de 71,7% para o diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2. CONCLUSÃO: O instrumento construído por este estudo é simples, rápido e aplicado facilmente pelo agente comunitário de saúde. É capaz de identificar indivíduos com alto risco de ter a doença e facilitar o diagnóstico precoce |