Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Espósito, Camila Oliveira Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-14012013-112027/
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Resumo: |
OBJETIVO: A restauração de dentes tratados endodonticamente é um desafio para a Odontologia. A fratura do remanescente radicular é comum neste tratamento. São três os métodos utilizados para estudar as fraturas: a análise por elementos finitos, os que utilizam dentes naturais e aqueles que utilizam dentes artificiais. O uso de dentes naturais apresenta alguns inconvenientes, como as variações anatômicas e de histórico de exposição a esforços (que aumentam a variabilidade da amostra e dificultam as conclusões), além da pequena disponibilidade de espécimes. Este estudo propõe-se avaliar a viabilidade de usar compósito para a construção de raízes artificiais e a aplicação dessas réplicas em estudos sobre a essas fraturas. MÉTODOS: Na primeira etapa foram utilizadas 50 raízes unirradiculares de 2º pré-molar superior e 50 réplicas. As raízes naturais foram selecionadas por terem características anatômicas semelhantes. As réplicas foram confeccionadas a partir de um molde de resina acrílica que copiou uma raiz natural com proporções dentro da média. O compósito foi escolhido pelas propriedades mecânicas mais próximas das propriedades mecânicas da dentina. Todas as raízes e as réplicas foram submetidas a forças compressivas de uma ponta metálica cônica (simulação do pino intrarradicular), até a fratura. A velocidade de avanço da ponta foi de 5mm/min. Na segunda etapa, foram confeccionadas 30 réplicas, divididas em 3 grupos (n=10). Todas foram restauradas com pinos metálicos fundidos e coroas metálicas. No grupo FZ os pinos foram cimentados com fosfato de zinco; no grupo CRD foi aplicada uma camada de vaselina sólida no conduto radicular e os pinos foram cimentados com cimento resinoso dual; no grupo CRC foi feita aplicação de um agente de união no conduto radicular e os pinos foram cimentados com cimento resinoso dual. Os espécimes foram submetidas a ciclagem mecânica de 130.000 ciclos sob pressão de 5bar. Duas raízes de cada grupo foram utilizadas para testar os parâmetros do ensaio de resistência à fratura. Em seguida, as outras raízes (n=8) foram submetidas ao teste de resistência sob forças compressivas até a ruptura. A carga foi aplicada com inclinação de 20º e velocidade de 5mm/min. RESULTADOS: Na comparação entre a resistência das raízes naturais e artificiais à penetração de pino no conduto radicular, houve diferença estatística entre os dois grupos. As raízes artificiais apresentam maior resistência à fratura (115,4MPa) do que as raízes naturais (75,4MPa). O coeficiente de variação das réplicas (21%) é menor que o das raízes naturais (36,3%), o que indica uma menor variabilidade da amostra das réplicas. Mesmo com valores diferentes, há semelhança na direção do traço de fratura e no local onde ocorrem. Esse resultado indica que a concentração de tensões e a propagação da fratura é semelhante em dentina e compósito. Quanto às réplicas restauradas com pinos, não houve diferença estatística entre os grupos. CONCLUSÃO: As raízes artificiais quando comparadas as raízes naturais, apresentam maior resistência à fratura, menor variação dos resultados individuais em torno da média e modo de fratura semelhante às raízes naturais. Desta maneira, é viável a utilização das réplicas nos estudos sobre mecânica da fratura. |