Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Bruna, Camila Quartim de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-23122010-102143/
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Resumo: |
Uma das variáveis que interfere na manutenção da esterilidade dos materiais diz respeito ao armazenamento. Muitas são as recomendações, oficiais ou não oficiais, feitas para a temperatura e a umidade relativa do ar (UR) desta área física, embora sem embasamento teórico ou experimental. Nem todos os hospitais possuem sistema que possibilite o controle da temperatura e da UR, e a área onde ficam dispostas as autoclaves, geralmente é contígua a área de guarda dos materiais esterilizados, liberando calor e vapor constantemente. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar e analisar os efeitos da alta umidade e da alta temperatura ambientais na contaminação do conteúdo de caixas cirúrgicas. Considerando que uma das funções das embalagens é manter a esterilidade do conteúdo, ainda que sob condições adversas, a recomendação para controle ambiental da área de armazenamento, a priori, teria uma importância secundária. Suscitou-se, então, a dúvida quanto à real importância da temperatura e da UR na contaminação dos artigos armazenados, após a esterilização em autoclave. Portanto, foi realizado um estudo experimental, em que caixas contendo instrumentais cirúrgicos e carreadores de porcelana foram embaladas em campo de algodão tecido, papel crepado, SMS e papel grau cirúrgico, autoclavadas, contaminadas externa e intencionalmente com Serratia marcescens 106 e armazenadas em ambiente com temperatura em torno de 35°C e UR em torno de 75%. Foram comparados com um grupo controle negativo armazenado em temperatura em torno de 20°C e UR em torno de 60%, parâmetros estes recomendados por várias literaturas. Após o período de 30 dias de armazenamento, os carreadores retirados do interior das caixas foram incubados e não foi observado crescimento bacteriano em nenhuma das amostras. Os resultados do experimento permitiram concluir que alta temperatura ambiental e alta UR não interferiram na capacidade de biobarreira das embalagens. |