Estudo do crescimento de grão em um aço ao silício para fins elétricos de grão não orientado.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Bitencourt, Aloisio Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-14082024-105126/
Resumo: São apresentados os resultados de um estudo de crescimento isotérmico de grão em um aço ao silício para fins elétricos de grãos não orientados com espessura de 0,5mm, em 7 temperaturas, na faixa de 850°C a 1110°C, obtendo-se para cada temperatura o expoente \"n\" da equação proposta por Beck (D = k.tn). Os valores limites de \"n\" foram máximo de 0,21, a 1000°C, e o mínimo de 0,06 a 1080°C. Devido à presença de maior fração de grãos colunares com o aumento da temperatura, para um mesmo tempo de tratamento, houve uma diminuição na cinética de crescimento de grão. A energia de ativação pelo método isométrico obtida para este processo de crescimento de grão foi de 102 Kcal/mol, estando em acordo com o obtido por BURKE e CHANDLER para o ferro ´ALFA´. Aspectos topológicos também foram estudados. Observou-se que o número médio de lados calculado para três tamanhos de grão diferentes foi de 5,8 o que está de acordo com a regra topológica básica que é 6 e que o grão de maior freqüência tem 5 lados. Também foi observada uma relação linear entre o tamanho de grão e o respectivo número de lados e que a freqüência relativa em função do número de lados para três tamanhos diferentes de grão manteve-se invariante com o aumento do tamanho de grão e mostrando uma distribuição log-normal. A razão entre o maior tamanho de grão observado na amostra e o diâmetro médio variou de 3,43 em média, para as amostras tratadas a 1110°C e 4,5 em média, para amostras tratadas a 925°C. Observou-se que o diâmetro médio de grãos colunares mantém-se praticamente invariante com a temperatura e aproximadamente 10% maior que a espessura da chapa. Também foi realizado um estudo da evolução da textura com o crescimento de grão utilizando-se a técnica de EBSD.