Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Latorre, Maria do Rosario Dias de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-15052018-121525/
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Resumo: |
As doenças crônicas mostram-se como um desafio para o epidemiologista pela dificuldade de se conhecer a sua história natural, os agentes etiológicos, os suscetíveis e outras informações importantes para a sua prevenção, controle e tratamento. Dentre as doenças crônicas interessa, particularmente, o câncer devido à sua importância no obituário geral e pelos altos custos requeridos no seu tratamento. Porém as estatísticas oficiais rotineiras dão pouca ou nenhuma informação sobre a sua incidência e/ou prevalência. Neste sentido, tendo em vista a parcialidade e a precariedade das estatísticas de morbidade, muitos estudos têm sido realizados com o objetivo de elaborar medidas indiretas de estimativas de incidência e prevalência. O presente trabalho verifica a adequação de dois modelos matemáticos existentes na literatura que utilizam dados de população, mortalidade e sobrevivência para estimar a incidência de câncer de estômago, pulmão e mama feminina, utilizando dados do Município de São Paulo, para o ano de 1978. Além disso apresenta um modelo probabilístico que utiliza as mesmas informações dos modelos de literatura para estimar a incidência de doenças de caráter irreversível, com incidência, mortalidade e taxas de sobrevivência constantes por, pelo menos, um ano. Os resultados mostraram que o modelo proposto por este trabalho apresentou as melhores estimativas dos coeficientes de incidência de câncer de estômago, pulmão e mama feminina, quando comparado com os modelos de literatura. Os bons resultados obtidos incentivam a que se continue o aprimoramento de modelos matemáticos que utilizem dados de mortalidade para estimar a incidência de câncer. |