Arte moderna dos Estados Unidos: obras e origens do acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Toledo, Carolina Rossetti de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-24102022-132547/
Resumo: O MAC USP possui 58 obras de artistas estadunidenses ou naturalizados, reunidas entre os anos de 1946 e 1963, transferidas do acervo do antigo MAM SP para o museu da universidade. Esta pesquisa realiza o primeiro levantamento sistemático desse conjunto, recuperando a sua proveniência e identificando a circulação e a repercussão desses trabalhos. Os percursos de aquisição das obras são contextualizados levando em consideração o papel de iniciativas culturais no Pós-Guerra que estavam a serviço de um objetivo estratégico de aproximação política, diplomática e simbólica entre os Estados Unidos e o Brasil. Esse acervo foi reunido, em sua grande parte, por meio da doação de empresários estadunidenses, bem como por meio das Bienais de São Paulo. Desse modo, analisa-se também o percurso das representações dos Estados Unidos nas Bienais durante as cinco edições iniciais, mostrando como a imagem que o país buscou projetar foi profundamente alterada ao longo dos anos 1950. Inicialmente mais diversa e internacional, com a presença de artistas com diferentes abordagens estéticas e a inclusão de estrangeiros, o país passa a adotar, no final da década, uma visão mais afunilada e nacional, com a valorização do Expressionismo Abstrato. O acervo do MAC USP é um registro dessa história e uma chave a partir da qual podemos questionar algumas premissas que predominaram por décadas na historiografia sobre a arte moderna dos Estados Unidos.