Avaliação do RenovaBio como indutor da eficiência energética ambiental no processo produtivo do etanol

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Oliveira, Veronica Martins Costa de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Agribusiness; Agronegócio; Biocombustíveis; Biofuels; Etanol; Ethanol; RenovaBio; Sustainability; Sustentabilidade
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11153/tde-03082023-102916/

Envolver questões relacionadas à sustentabilidade, termo frequentemente discutido atualmente, e o agronegócio brasileiro, principalmente no cultivo da cana- de-açúcar para produção de etanol, tem sido foco de debates acerca da Política Nacional de Biocombustíveis, conhecida como RenovaBio, desde 2017. Nesse sentido, o o objetivo desse estudo é analisar a efetividade dessa política, que aborda iniciativas de baixo carbono no mercado de biocombustíveis em relação a sua eficiência energética ambiental. Para tanto, foi realizada uma análise estatística através do teste t student com dados derivados dos processos de recertificações do programa RenovaBio pelas usinas produtoras de etanol de primeira geração de cana-de-açúcar, incluindo nota de eficiência energético-ambiental e o volume elegível, relacionando as principais diferenças entre as certificações e seu período de vigência. Além disso, foi verificado através de análise do processo de certificação, de que forma o cenário de aumento ou queda da nota de eficiência energético- ambiental e/ou volume elegível do etanol contribuiu para o cumprimento dos objetivos do RenovaBio e quais foram seus principais desafios desde sua implantação. O estudo indicou que o RenovaBio, apesar de ser ferramenta fundamental na descarbonização, possui muitos desafios a serem superados. Os resultados acerca das recertificações demonstraram que a Nota de Eficiência Energético Ambiental (NEEA) sofreu aumento estatisticamente significativo, indicando, que as usinas diminuiram suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. O volume elegível também teve variação média positiva, no entanto, a participação do etanol no mercado de combustiveis sofreu queda nos últimos três anos, indicando que a política ainda não cumpre com seus objetivos plenamente.