Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Carmem Lúcia de Mello Sartori Cardoso da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20231122-093239/
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Resumo: |
Com o objetivo de estudar a conidiogênese em Aspergillus nidulans, foram obtidos por tratamento com luz ultravioleta, diversos mutantes com esporulação deficiente. Uma destas linhagens, CLB3, mostrou-se particularmente interessante por apresentar conidióforos aberrantes típicos de mutantes bristle ou medusa. As análises genéticas demonstraram tratar-se de um novo alelo do gene bristle (brlA), o mais importante gene regulador na diferenciação do conidióforo. A expressão de brlA apresenta uma coordenação temporal-espacial bastante complexa. Para isto são transcritos dois diferentes mRNAs que codificam para a mesma proteína. O primeiro, β é responsável pelo desenvolvimento do conidióforo até a fase de métula e é regulado a nível de transcrição, processamento e tradução. O segundo, α, é induzido a nível de transcrição. A morfologia do conidióforo e o mapeamento intragênico indicavam que a mutação está localizada em região anterior à estrutural, comprometendo a quantidade de produto do transcrito β. O sequenciamento mostrou uma transição C → T a -24 da origem de transcrição de β, o que deve acarretar diminuição de transcrição deste mRNA. A análise citológica da conidiogênese de CLB3 em diferentes condições de meio, osmolaridade, luz e temperatura, trouxe duas importantes contribuições para o conhecimento do papel deste gene no estágio inicial do desenvolvimento em Aspergillus nidulans: 1. Demonstrou que a deficiência de brlAβ leva à formação de conidióforos secundários, como previa PRADE & TIMBERLAKE, com deficientes construídos por tecnologia do DNA recombinante. 2. Demonstrou que todos os fatores que induzem esporulação não são capazes de suprimir a deficiência de brlAβ e, por isto, não induzem brlA, como havia sido sugerido. |