Ecologia do movimento da rã-manteiga (Leptodactylus latrans) e da rã-touro (Lithobates catesbeianus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Henrique, Rafael dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-18042017-103924/
Resumo: O movimento dos animais desempenha papel importante na aptidão dos indivíduos, no fluxo gênico, na dinâmica de metapopulações e na persistência, a longo prazo, de espécies em um ambiente. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi compreender aspectos relacionados à ecologia do movimento da rã-manteiga (Leptodactylus latrans) e da rã-touro (Lithobates catesbeianus). Para isso, indivíduos de ambas as espécies foram marcados com radiotransmissores e rastreados com o objetivo de coletar informações sobre seus movimentos. Ressaltamos os seguintes resultados deste trabalho: (1) a área de vida média de L. latrans é de 2034,2 m2; (2) com o aumento do tamanho corpóreo de anuros há o aumento do tamanho da área de vida; (3) indivíduos de L. latrans se locomovem mais em noites escuras, chuvosas e quentes; e (4) o aumento da pressão de propágulos não reflete uma maior probabilidade no aumento da distribuição geográfica de uma dada população de L. catesbeianus. Entender os padrões de locomoção dos anfíbios e como utilizam o espaço na natureza é fundamental para o entendimento de processos ecológicos e evolutivos relacionados às histórias de vida das espécies desse grupo. Além disso, esse conhecimento serve como uma ferramenta importante no estabelecimento de limites de áreas de conservação com significado biológico para espécies ameaçadas. Ainda, saber como espécies invasoras se locomovem é um dos primeiros passos para que se tomem medidas de controle populacional e para o bloqueio do avanço da distribuição de espécies exóticas