Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bichir, Gabriel Ferri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-04042019-131437/
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Resumo: |
Há muito discute-se o estatuto da dialética na filosofia kierkegaardiana: seria Kierkegaard um autor dialético? Qual sua relação com a dialética hegeliana? Tratar-se-ia de uma dialética existencial? Não há respostas simples para tais questões. Alguns dos comentários recentes que buscaram circunscrever esse problema ofereceram bons pontos de partida, mas nenhum foi capaz de colocar a questão em termos adequados, pois se aproximavam dela com uma série de pressupostos não tematizados. Nessa perspectiva, optamos por recuperar as reflexões de Theodor Adorno em sua Tese de Habilitação (Kierkegaard: A Construção do Estético) a fim de resgatar o potencial de uma análise dialética e recolocar o debate contemporâneo sob uma ótica mais apropriada. Partindo dessa problemática, configuraram-se como objetivos do presente trabalho: 1- Analisar as múltiplas facetas da dialética no conjunto da obra kierkegaardiana; 2- Avaliar criticamente as posições dos comentadores, sobretudo daqueles ligados à tradição anglo-saxã. Com isso, buscamos ressaltar a importância de uma leitura efetivamente dialética, que enfrente as contradições do autor em questão e leve-as às últimas consequências sem apelar para fechamentos arbitrários e para elementos exteriores ao seu objeto. |