Caracterização florística e fitossociológica de uma floresta em sucessão secundária na Serra do Japi, município de Jundiaí/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Karina de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-14082018-101408/
Resumo: Por ser um ecossistema complexo, a floresta tropical é um grande desafio para a ciência florestal. O conhecimento científico sobre esse recurso é fundamental, visto que, a cada momento, intervenções sucessivas acontecem, resultando em constante redução ou perdas irreparáveis da diversidade natural desses ecossistemas florestais. Esta pesquisa foi desenvolvida na Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi/SP, município de Jundiaí, em uma área de antiga pastagem e que se encontra em sucessão secundária após 25 anos de abandono da atividade. Foram demarcadas 80 parcelas de 10 m x 5 m onde foram amostrados e identificados todos os indivíduos arbustivo - arbóreos vivos ou mortos com diâmetro do tronco a 1,3 m do solo >= 3,2 cm, para caracterização florística. Todos os indivíduos arbustivos - arbóreos foram classificados em termos sucessionais, síndrome de dispersão, síndrome de polinização e fenologia da queda foliar. Foram analisados os parâmetros fitossociológicos, valor de cobertura e de importância, o índice de Shannon (H\'), o coeficiente de equabilidade de Pielou (J), e a similaridade florística entre a área de estudo e outras áreas já bem estudadas. Altos valores de densidade, riqueza e diversidade foram encontrados no estudo. Em função do histórico de uso não ter sido tão intenso, permitindo a permanência dos regenerantes naturais na área, somado às características de florestas preservadas do entono, a área em processo de sucessão secundária apresenta elevado potencial de auto-recuperação seguindo uma trajetória autossustentável.