Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Leandro Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-01032018-122231/
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Resumo: |
Essa dissertação tem como propósito compreender a interpretação de Ignácio Rangel sobre o Brasil, destacando sua análise acerca da transferência de recursos ociosos (presentes no âmbito dos bens de produção, o chamado Departamento I) para as áreas estranguladas da economia (os serviços de utilidade pública), que ocorreria através da concessão de serviços públicos à iniciativa privada. Essa transferência provocaria uma expansão dos serviços de utilidade pública e a consequente expansão da demanda global, e criaria um vigoroso capitalismo financeiro nacional. Essa seria a alternativa rangeliana para a saída da crise dos anos 1980, o período do \"antimilagre\" econômico. Para compreendermos a proposta das concessões, se faz necessário apresentarmos algumas de suas teses: dualidade básica, o eixo estruturador do seu pensamento; dialética da capacidade ociosa; e o papel do Estado e do setor privado. A abordagem do pensamento rangeliano, além do mergulho em sua própria obra, será apoiada na análise da trajetória política e profissional do autor, das relações com seus interlocutores e, também, do diálogo que estabelece, nem sempre explícito, com Caio Prado Jr., Celso Furtado e Florestan Fernandes, intérpretes brasileiros contemporâneos a Rangel, que refletiram sobre a natureza e as especificidades do desenvolvimento brasileiro. Essa análise tem por intuito, afinal, situar as contribuições de Rangel como interpretações relevantes da realidade brasileira. |