Análise de correspondência entre composição corporal, obesidade e hiperlipidemia em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Zaneli, Eduardo Braghirolli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-04082015-141050/
Resumo: Os efeitos deletérios do excesso de peso sobre a saúde dos cães são bastante citados na literatura, mas pouco investigados. O termo hiperlipidemia refere-se ao aumento da concentração de lipídeos (colesterol, triglicérides ou ambos) séricos. As desordens lipídicas são relativamente comuns nos cães e estas condições podem ocorrer como resultado de um defeito primário no metabolismo de lipoproteínas ou como conseqüência de doença sistêmica subjacente. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de animais obesos que apresentam alterações nas concentrações de lipídios séricos e analisar a possível correspondência desta condição com grau de obesidade, sexo, idade e castração. Foram incluídos 30 cães obesos com escore de condição corporal (ECC) igual ou superior a 8 (em escala de um a nove, com nove representando obesidade acentuada) e um grupo controle de dez animais com ECC igual a cinco. Nos animais com ECC 9 (n=21), foi encontrada freqüência de 52,4% (n=11) de cães com hipercolesterolemia e 33,3% (n=7) com hipertrigliceridemia. Nos animais com EEC 8 (n=9) foi encontrada freqüência de 22,2% (n=2) de hipercolesterolemia e de 33,3% (n=3) de hipertrigliceridemia. Estas alterações também apresentaram correspondência com o sexo feminino, faixa etária entre quatro e sete anos e a castração. Todavia, a elevação destes metabólitos foi moderada e não se situou em faixa de reconhecido risco à saúde